segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

ÚLTIMO SHOW DO ANO!

Pra terminar o ano com chave de ouro, e com muito rock and roll e otras cositas mas, as lojas Espaço HQ e Música Urbana promovem o encontro de duas das bandas mais bacaninhas de João Pessoa: Zefinirna Bomba (que faz um som inominável) e Madalena Moog (que mistura elementos de música indie, com jazz, música brasileira e experimentações). Enfim... uma festa imperdível e, acredite, totalmente de graça. Afinal, presente que é presente, assim é que tem que ser...

Qunado? Dia 27 (Domingo) de Dezembro
Hora? Das 15:00 em diante...
Local? Pátio das lojas Música Urbana e Espaço HQ (Centro - próximas ap antigo Cine Municipal)
Quanto? Sua alegria, sua presença...
Let's rock! \o/

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

NATAL NO BAR DOS ARTISTAS
Venha tomar um goró com a gente!!!
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Show com as bandas:
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OS CARONAS DO OPLA
MADALENA MOOG
CABEÇA DE GALLO
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DIA: 19 de Dezembro (Sábado)
HORA: 23:00
LOCAL: Bar dos Artistas (ao lado do Teatro Santa Rosa)
INVESTIMENTO: R$ 5,00, até 00:00 (depois é R$ 7,00).Venha e traga o seu Engov!!!\o/
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Mais sobre as bandas:
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OS CARONAS DO OPALA
Banda de brega-rock que todo mundo da cidade já conhece. Faz leituras dos clássicos do gênero, em versões apimentadas e cheias de “vamoláqueessavidaéumasó”.
http://www.myspace.com/oscaronasdoopala
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MADALENA MOOG
Banda autoral que trafega entre o indie, o experimental e as brasilidades, privilegiando arranjos com metais e sintetizadores, numa levada que, como já disseram por outras terras, tem elementos de jazz, samba, bossa e outras afinidades.
http://www.myspace.com/madalenamoog8
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CABEÇA DE GALLO
Banda autoral, instrumental, psicodélica. Faz um som meio começa do anos setenta, mora? Mistura também, às guitarras distorcidas e baixos mântricos, instrumentos que tipificam o ambiente brasílico, como tambores, berimbau, etc.
http://www.myspace.com/cabecadegallo

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Madalena Moog no programa nº #34, do Programa Frente, apresentado pelo Henrique Portugal (da Skank).
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Pra ouvir a música e os comentários do apresentador é preciso ouvir as músicas anteriores.
OBS: Diferentemente do que diz Portugal, nós não somos pernambucanos (só eu, Patativa), somos de João Pessoa (PB), e o nome da música é "Lucy fala com as paredes". Nós agradecemos ao Frederico que fez contato com a gente, em nome da Produção do Progra Frente. Obrigado também ao Portugal, pela força. \o

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

BRAZIL MORE THAN SAMBA - SOUNDS FROM PARAÍBA

Brazilian music is one of the most performed types of music in the world and it is getting bigger every day, much of this “booming” of Brazilian music has to do with the quality and plurality of its sounds and rhythms. The Northeast of Brazil and, more specifically, the state of Paraíba, have always played an important role on Brazilian music scene. The significance of music as an esthetic manifestation that captures Brazilian’s multiple cultural identities reveals itself as one of the most powerful ways of preserving our collective memory,building up markets and a more and more captive audience. In its first edition, “BRAZIL MORE THAN SAMBA - SOUNDS FROM PARAÍBA”, presents the cream of the contemporary music production that is wondering and fascinating everybody. It’s a chance to create bonds, make contact, build bridges and expand the range of opportunities that will certainly benefit the most varied activities that involves the music universe. Put your earphones on, hit play and dip yourself in this plural, original and unusual Brazil!
Link for MySpace project BRAZIL MORE THAN SAMBA - SOUNDS FROM PARAÍBA:

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

AGORA VAI, Mariaaa...

1ª chamada OFICIAL pros shows das bandas Os Caronas do Opala, Madalena Moog e Seu Pereira & Coletivo 401
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Pela primeira vez dividindo o mesmo palco, as três bandas mostram repertórios que dançam entre o rock/MPB autoral, e o brega-rock reinterpretado. É uma mistura infernal - mas coerente - pra fazer todo mundo dançar na pontinha do pé. E ainda haveráotras cositas mas pra quem for dar uma conferida!!!
Os Caronas do Opala - Velha conhecida de todos, toca um brega-rock divertidíssimo, revisitando os clássicos do gênero. Precisa apresentar? Não, né?
Madalena Moog - Com novíssimo repertório, a banda dança entre o experimental-indie e a música brasileira, tudo feito pra que ninguém fique parado na pista.
Seu Pereira & Coletivo 4001 - O show é uma variação entre regional, brasilidades e experimentações, com letras focadas nas visões de mundo de um certo... Seu Pereira.
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Serviço:
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Quando? Dia 24 de Outubro (Sábado)
Onde? Candeeiro Encantado (Centro Histórico)
Quanto? Só R$ 5,00, até às 23:00 (depois é R$ 7,00)

domingo, 11 de outubro de 2009

Madalena Moog – “Madalena Moog”
Baixe de graça, aqui:
http://www.jamendo.com/br/album/53458

Madalena Moog – EP 2003
Release e ficha-técnica escritos por: Susan Handfield

Houve uma época em que Patativa acreditava que a música, mais que ela mesma, poderia ser “mensagem” e suas letras poderiam ser instrumentos revolucionários. Não é o que ele faz ao musicar o papelete de um menino que, num ônibus, às “14:40” (e daí o nome da música), distribuía-o entre os passageiros, pedindo ajuda? “Senhores passageiros, colaborem comigo comprando esta pastilha por apenas R$ 0,50...”; não é o que ocorre quando ele faz a música de “First fruits”, um abecedário acróstico que ensina as primeiras letras às crianças da Inglaterra protestante do século XVI? Houve uma época que Patativa acreditava no poder da poesia, e acreditava que também ele, como todo mundo, poderia ser poeta. Não é por isso que ele faz a letra de “Música de inverno”, seguindo as pegadas da mineira Adélia Prado, que é citada? “Quando chega o inverno, aproveito os dias de chuva / Não espero que o sol se ponha / Deixo a noite ser como o dia / E se esbarro numa saudade, aproveito isso também: / Leio tudo o que posso, sem pressa / Comendo verso por verso / Ouvindo os pingos de chuva caírem no teto / Ah, Adélia! Velha amiga, você me inventa outra estação?...” Não é por isso que ele escreve “A tempestade”? “Haverá uma noite fria / Você perdido por aí, buscando horizontes, encontrando abismos / Porque todo mundo é uma ilha...” É, houve um tempo em que Patativa acreditava que as amizades poderiam ser quase transcendentes, transcendentais, e que o utilitarismo não era assim tão medonho. Houve um tempo encantado, e isso não faz tanto tempo assim. Era final de 2002 e início de 2003. Foi nesse ano que o álbum “As flores mortas e outros prenúncios” foi lançado. Mas aí, e já pelo tema, vê-se o desencanto aparecendo, como o arco-íris que vai se desmanchando no céu. Não é por isso que existem as canções “As flores mortas”, “Talvez” e “27 de agosto”? Era gótico? influência da The Cure? ou desencantamento mesmo? O presente EP da Madalena Moog (que na época era apenas Madalena), é uma seleção pessoal do Patativa, que não pensou em dar explicações do porque da “seleção”. Dentre as quatorze faixas do álbum original, ele recolheu as sete que aqui apresentamos, fazendo essa leitura pseudo-psicológica do seu autor, que parece nos recomendar em “27 de agosto”: “Não espere muito de mim, eu não tenho tanto / [...] Quando não há mais tempo, os sinais se fecham todos pra nós / O leão está solto em nossa rua, e ela não saída”. O EP, homônimo, é o registro de um tempo esquecido da banda, que tomou outras direções, que apostou noutro seguimento – mas sem ignorar suas raízes de encantamentos; é, outrossim, um presente aos amigos e fãs que procuram pelo primeiro álbum da banda, físico ou na internet, e nada encontram – porque seus proprietários intelectuais tiveram o cuidado de remover quaisquer rastros do mesmo. É, por fim, e com o consentimento dos mesmos, uma forma de dizer: “A gente era assim, aí a gente cresceu... olhe pra gente hoje! mas foi daqui que viemos”. Enfim, houve uma época que Patativa acreditava que as músicas eram feitas para serem ouvidas, como se fossem pequenos sermões. Se hoje ele acredita que as músicas são feitas, como diz, “para serem sentidas” – música pela música, arte pela arte –, isso não foi sempre assim. Boa audição!

Ficha técnica de “Madalena Moog” (EP de 2003)

Gravado e mixado no final de 2002 e início de 2003, em casa (João Pessoa). Masterizado em março de 2003, no Estúdio Peixe-Boi (João Pessoa). Todas as letras, músicas, arranjos e arte das capas originais são de Patativa Moog. Músicos adicionais: Rodrigo Rocha (baixo); Mirna Hipólito (flauta transversal), Jailson Mello, Ratto (baixo e programações); Evágoras (teclado); Fernanda (violino); Tribo Éthnos, backing-vocal em “27 de agosto”.

Em 2003, Madalena Moog era:

Patativa Moog: Voz, violão, guitarras, teclados, programações e efeitos
Silmara Ferreira: Voz
Edu Paz: Guitarras

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Madalena Moog na alemã DarkerRadio
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"Madalena Moog sind recht experimentierfreudig. Indie-Rock mit Jazzelementen… ich bin gespannt wie es euch gefällt", entendeu? É o que tá aqui, ó: http://www.darkerradio.com/news/free-music-charts-september-2009/, no site da gringa (alemã) DarkerRadio (Darkerradio.com).

Pois não é que encontraram uma música da banda no MySpace (http://www.myspace.com/madalenamoog8) e selecionaram "Stronic Up!" pra concorrer com músicas de todo o mundo para a programação de Outubro (e outras possibilidades)?! Resultado, a Madalena Moog, até o presente, está com 48% dos votos, bem á frente da segunda banda colocada, que tá com 32%.

É possível votar ainda, mas só para o mês seguinte!
Enfim, agradeceomos a todos que votaram na banda, e aproveitamos pra dizer que tanto o EP de 2006, "Stronic Up!", quanto o novo CD, "Universal Park" (2009) está linkado para download, aqui, ó:
Obrigado a você que gosta da banda e apoia, baixando, divulgando, indo aos shows, etc.

Abraço a todos!!!
\o

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Madalena Moog lança "Universal Park"
Escrito por Olga Costa*
17-Set-2009

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A faixa "Grow up!" dá a tônica e a musicalidade desse novo trabalho. O crescimento pode acontecer de forma serena ("Grow up!"), como também pode acontecer de forma violenta ("Grow up! 2"). Ao ouvir as duas versões, o entendimento vem de imediato. Madalena Moog dita um mote de álbum conceitual (a maioria das músicas giram em torno de um mesmo assunto, além da repetição de um tema, no caso, "Grow up!"), porém, foge do conceito e do padrão.
A banda, depois de quase oito anos na estrada, entre idas e vindas, paradas e atropelos, encontrou uma formação concisa e entrosada. E mesmo com o domínio da sonoridade retrô (como denuncia o Moog), a banda não vive o passado nostalgicamente, mas cresce com os eventos e adventos da longa e sinuosa estrada. O universo da Madalena Moog se revela nas citações e fragmentos sonoros reunidos ao longo das doze faixas. Entre as citações, além do trecho de poemas de William Blake – esse explícito e confesso no encarte ("Joy is my name"/"Ah! Sun-flower!") – são percebidas frações de Roman Polanski, Tom Jobim, Chico Buarque, Eric Clapton, Woody Allen, Beatles, William Burroughs ("Eu vejo os espelhos"/"Hey, amigo!"), Marshall McLuhan, Gerson Conrad ("Universal Park"/"Sonic Lab"), Os Mutantes e Wondermints ("Arnaldo dos Mutantes”).
Em "Eu vejo os espelhos" detectam-se filmes, MPB e poesia beatnik, onde, implicitamente, uma atmosfera psicodélica se instala com uma a guitarra indo da direita pra esquerda, enquanto um discurso impertinente é proferido. Em "Universal Park" e "Sonic Lab" o experimentalismo predomina na letra da primeira, e na musicalidade da segunda. Sem esquecer de mencionar o sutil humor no tom e nas palavras que saem da boca de Patativa Moog. Como cúmplices e parceiros dessa empreitada, estão: Edy Gonzaga (baixo/violões/guitarras), Rieg Wasa (guitarras/sintetizadores/computadores), Emerson Pimenta (bateria), João Henrique (trompete) e Nildo Gonzales (bateria nas faixas: 3, 4, 7, 8, 10, 11 e 12). Além das participações de Jean, trombone; Mirna Hipólito, flauta transversal; Sarah Falcão, violino; João Cassiano, percussão; Técci Brandão, backing vocal.Madalena Moog diz adeus ao passado ("Hello! Goodbye!"), e nos mostra uma visão do presente. Uma visão do mundo, exclusiva deles, que não nos pertence. Resta-nos a música, que nos dá asas para acompanhar, não só o presente, como também, conhecer o passado e se lançar ao futuro.
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Contato:
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"Universal Park" é lançamento do netlabel Ladonorte-Musicland Recs.
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Para baixar o disco gratuitamente:
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sábado, 5 de setembro de 2009

Capa do álbum "Universal Park" (2009), da Madalena Moog

Novo CD Madalena Moog, "Universal Park", para download. Divirta-se!
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Release
Madalena Moog – Universal Park (2009)
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A faixa "Grow up!" dá a tônica e a musicalidade desse novo trabalho. O crescimento pode acontecer de forma serena ("Grow up!"), como também pode acontecer de forma violenta ("Grow up! 2"). Ao ouvir as duas versões, o entendimento vem de imediato. Madalena Moog dita um mote de álbum conceitual (a maioria das músicas giram em torno de um mesmo assunto, além da repetição de um tema, no caso, "Grow up!"), porém, foge do conceito e do padrão.
A banda, depois de quase oito anos na estrada, entre idas e vindas, paradas e atropelos, encontrou uma formação concisa e entrosada. E mesmo com o domínio da sonoridade retrô (como denuncia o Moog), a banda não vive o passado nostalgicamente, mas cresce com os eventos e adventos da longa e sinuosa estrada. O universo da Madalena Moog se revela nas citações e fragmentos sonoros reunidos ao longo das doze faixas. Entre as citações, além do trecho de poemas de William Blake – esse explícito e confesso no encarte ("Joy is my name"/"Ah! Sun-flower!") – são percebidas frações de Roman Polanski, Tom Jobim, Chico Buarque, Eric Clapton, Woody Allen, Beatles, William Burroughs ("Eu vejo os espelhos"/"Hey, amigo!"), Marshall McLuhan, Gerson Conrad ("Universal Park"/"Sonic Lab"), Os Mutantes e Wondermints ("Arnado dos Mutantes”).
Em "Eu vejo os espelhos" detectam-se filmes, MPB e poesia beatnik, onde, implicitamente, uma atmosfera psicodélica se instala com uma a guitarra indo da direita pra esquerda, enquanto um discurso impertinente é proferido. Em "Universal Park" e "Sonic Lab" o experimentalismo predomina na letra da primeira, e na musicalidade da segunda. Sem esquecer de mencionar o sutil humor no tom e nas palavras que saem da boca de Patativa Moog. Como cúmplices e parceiros dessa empreitada, estão: Edy Gonzaga (baixo/violões/guitarras), Rieg Wasa (guitarras/sintetizadores/computadores), Emerson Pimenta (bateria) e João Henrique (trompete).Madalena Moog diz adeus ao passado ("Hello! Goodbye!"), e nos mostra uma visão do presente. Uma visão do mundo, exclusiva deles, que não nos pertence. Resta-nos a música, que nos dá asas para acompanhar, não só o presente, como também, conhecer o passado e se lançar ao futuro.
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(Olga Costa)
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ENCARTE
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1 – Grow Up!
2 – Hello! Goodbye!
3 – Grow Up! (versão 2)
4 – Hey, amigo!
5 – Sonic Lab
6 – Ah! Sun-flower!
7 – Joy is my name
8 – Edmundo Gonzalez
9 – Universal Park
10 – Lucy fala com as paredes
11 – Arnaldo dos Mutantes
12 – Eu vejo os espelhos
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Madalena Moog é:
Patativa Moog: voz, guitarras, violões, teclados, baixo, efeitos
Rieg Wasa: guitarras, sintetizadores, computador
Edy Gonzaga: baixo, guitarras, violões
Emerson Pimenta: bateria
João Henrique: trompete
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FICHA TÉCNICA:
Produzido por Madalena Moog. “Universal Park” foi gravado, mixado e masterizado entre julho de 2008 e maio de 2009, no Estúdio Peixe-Boi (João Pessoa-PB), por Marcelo Macedo e Madalena Moog. Letras e músicas de Patativa, exceto “Hello! Goodbye!”, letra de Patativa e Olga Costa. “Joy is my name” e “Ah! Sun-flower!” contêm trechos de poemas de William Blake, a quem é dedicado este álbum, e outros acidentes. Nildo Gonzalez toca bateria nas faixas: 3, 4, 7, 8, 10, 11 e 12. Outras participações: Jean, trombone; Mirna Hipólito, flauta transversal; Sarah Falcão, violino; João Cassiano, percussão; Técci Brandão, backing vocal. Outras vozes: Julie Christie (interview nas duas versões de “Grow Up!”); Fabiano Formiga, Marcelo Macedo (falas adicionais em “Arnaldo dos Mutantes”); o discurso de “Eu vejo os espelhos” é sampleado de Propagandhi: “Only good fascist is a dead one”. As fotos do encarte são de Sarah Falcão e Anderson Silva. A todos que tornaram este álbum possível, e a você que gosta da banda, muito obrigado!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Flávio C e Madalena Moog tocam juntos no Candeeiro Encantado*
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Neste sábado, 5, logo depois do jogo do Brasil a banda Flávio Cavalcanti ou Flávio C, como passou a se chamar, sobe ao palco do Candeeiro encantado ainda comerando os dez anos de lançamento do seu primeiro CD independente – ‘Flávio Cavalcanti na Praia’. A banda voltou a se reunir com sua formação original em maio, durante o CINEPORT – festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa, que aconteceu na Usina Cultural Energisa. A receptividade foi tamanha que o grupo recebeu diversos convites para uma nova apresentação. O Candeeiro não foi escolhido aleatoriamente, um dos proprietários, Guestho, acompanhou de perto o início da banda e sua trajetória pelo circuito universitário até o ápice, quando assinaram com a gravadora VIRGIN e logo depois ABRIL MUSIC para lançar seu trabalho em nível nacional.
Apesar do longo tempo sem se reunir, sete anos, a banda se sente como se tivesse sido formado neste ano. “Diversão sempre foi à base pra gente fazer música, continuamos na mesma vibe”, sentencia Fábio. A banda continua com a mesma formação tendo Fábio Queiroz e Josimar nos vocais, Marcelo Bezerra no baixo, Tony Ramalho na bateria e Edy na guitarra. O Flávio C tem um repertório autoral e prometem relembrar o clima das calouradas no DCE da mata na UFPB, onde tocaram diversas vezes, fazendo versões de clássicos do rock nacional dos anos 80.
Os portões serão abertos ao público às 22 horas e o show terá abertura da banda MADALENA MOOG, que está lançando seu Novo CD – UNIVERSAL PARK. A banda mistura em suas melodias rock, samba e marchinhas, regado a guitarras, e feitos e trompete. Antes das bandas subirem ao palco, o DJ Fabiano vai colocar todo mundo pra chacoalhar o esqueleto. Diversão para toda a família.
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Serviço:
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O quê: Show das bandas Flávio C e Madalena Moog – Discotecagem: DJ Fabiano
Onde: Candeeiro Encantado – Centro histórico, vizinho ao Hotel Globo
Quando: Sábado, 5 de setembro, portões abertos às 22horas e início do show após o jogo Brasil x Argentina
Quanto: R$ 5 reais (antecipado na furta cor) e R$ 7 reais na hora
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* Publicado na Lista PB ROCK, 03 de setembro de 2009

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Uma grande noite com Flávio Cavalcanti e Madalena Moog
Sábado - 05 de setembro de 2009
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Dois grandes nomes do rock no cenário local prometem uma grande noite no sábado (05/09). Flávio Cavalcanti comemora 10 anos do CD "Flávio Cavalcanti na praia" e Madalena Moog lança o novo CD "Universal Park".
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Dia: 05/09/2009
Hora: a partir das 22h
Antecipados: R$ 5,00 (Cinco Reais) nas lojas FurtaCor.
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Informações: 8842-8614 / 8820-5707
(A produção)

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Olha a situação da nossa MPB:
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- Cazuza e Renato Russo morreram de AIDS;
- Chico Science e Gonzaguinha morreram em terríveis acidentes de carro;
- Marcelo Yuka foi baleado e ficou sem o movimento das pernas e do braço esquerdo;
- Hebert Vianna sofreu um acidente de ultraleve, perdeu a mulher e sofreu danos no cérebro;
- Marcelo Fromer foi atropelado e morreu no hospital;
- Cássia Eller nos deixou, após um coquetel de drogas;
- Raul Seixas bebeu e esqueceu da insulina;
- Tim Maia quase não gostava...
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Quem será o próximo?
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Ao longo dos anos, o abuso das drogas e do álcool nos tirou:
Elvis Presley, Jim Morrison, Janis Joplin, JimiHendrix, Brian Jones, John Boham, Kurt Cobain, Bradley Nowell, Sid Vicious, Keith Moon, Elis Regina...
Outras fatalidades levaram:
Cliff Burton, Stevie Ray Vaughan, Jonh Lennon, Bob Marley, Rhandy Rhoads, Joe Ramone, Frank Sinatra, Fred Mercury, George Harrison, Marvin Gaye,Charlie Parker,Jaco Pastorius, Nico Assumpção, Tom Jobim, Vinicius de Morais...
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AGORA PARE E PENSE: QUANTOS PAGODEIROS, FUNKEIROS, AXEZEIROS, MORRERAM????
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- O Beto Jamaica cheira o que o nariz não agüenta e não morre, aquela praga;
- Alexandre Pires enche o rabo de cachaça, sai a toda com o seu carro, mata um coitado no meio da rua, não morre e continua compondo aquelas merdas;
- Xandy e Carla Perez, vão piorar ainda mais o futuro do mundo, tendo outros filhos;
- Netinho, do Negritude Júnior tem voz de viado, rebola como viado, parece viado e tem filho que nem coelho;
- Joelma do Calypso com aquela dancinha horrível;
- Latino pensa que é compositor;
- E o tal do Rodriguinho, o que ele quer com aquela viseira na cabeça?
- E o Cumpadi Washington, tem a maior cara de pinguço de boteco da esquina, um péssimo gosto para roupa, mas comeu a Sheila Carvalho;
- E o pagodeiro Bello, metido com traficante, encomendando míssil anti-aéreo, feio pra c... e só come gostosa.
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AONDE O MUNDO VAI PARAR???
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Não quebre essa corrente! Se vc passar essa mensagem para:
*1 pessoa:
Morre o Xandy;
*2 pessoas:
Morrem Xandy e Netinho;
*3 pessoas:
Morrem o Bonde do Tigrão, o Cumpadi Washington, Xandy, Alexandre Pires e o Vavá;
*10 pessoas:
Morrem É o Tchan, Alexandre Pires, Vavá, Frank Aguiar, qualquer nome 'dos teclados', a Kelly Keye o Xandy;
*25 pessoas:
Haverá um show de pagode/funk/axé no Afeganistão, em homenagem para o Bin Laden, e ele, paravariar, decidirá jogar o avião dos 'artistas' em cima da casa do Calypso.
*50 pessoas:
a Sandy se transformará em uma porra-loca, sairá na Playboy, se tornará stripper de uma boate em Copacabana e cobrará 10 mangos mais uma coxinha com Sukita pelo programa, e seu irmão, o Júnior, mudará de sexo, e passará a se chamar Samantha, e o melhor de tudo: ficará mudo.
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CASO VOCÊ NÃO PASSE ESSA MENSAGEM PARA FRENTE, TODOS OS RÁDIOS À SUA VOLTA TOCARÃO ETERNAMENTE 'EGÜINHA POCOTÓ', 'BABA BABY', 'MAIONESE', 'CREU', 'DANÇA DO QUADRADO', ...
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Isso é assunto sério!!! Não quebre esta corrente!!!
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O conteúdo da mensagem, na íntegra (como aqui disposta), está circulando pela internet. Que não tomem a banda como preconceituosa - e não nos responsabilizamos pelo teor pejorativo que passam dar em outras interpretações.

sábado, 1 de agosto de 2009

ANTONIO PATATIVA RESPONDE
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Foto ilustrativa da entrevista/matéria com Patativa Moog no blog Rarefeito*

Patativa Moog está no blog Rarefeito, respondendo perguntas sobre música, literatura, etc. O texto foi conduzido pela jornalista Olga Costa, dona do Blog (confira link abaixo), a quem agradecemos. Segue abaixo o texto.
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Rarefeito (R): Primeiro álbum que comprou
Patativa Moog (P): The Queen is Dead, da The Smiths, de 1985/86. Eu ouvia “The boy with the thorn in his side” sem parar. Eu já havia ganhado alguns discos, mas esse foi o primeiro que eu realmente comprei.
R: Música que sabe a letra de cor
P: Várias; mas destaco “Somos quem podemos ser”, do álbum “Ouça o que eu digo: não ouça ninguém” (o melhor de todos), da banda gaúcha Engenheiros do Hawaii; disco (na época não havia CDs por onde eu morava, no Ceará) de 1988, na melhor fase do trio GLM.
R: Álbum antigo que ouve até hoje
P: Vários MESMO... destaco, porém, Peng !, álbum de 1992, da banda franco-canadense Stereolab.
R: Uma música que está no seu Top 5
P:
“Today is the day”, do album Summer Sun (de 2003) da banda americana Yo La Tengo
R: Álbum que define o rock alternativo (aqui se você preferi colocar outro estilo, pode ficar a vontade) :))
P: O álbum Painful, de 1993, também da Yo La Tengo. Nem é o que eu gosto mais dessa banda, mas fica clara a mudança que a sonoridade ganha com a entrada do baixista/guitarrista/tecladista/vocalista James McNew, que havia entrado já no álbum anterior, o May I sing with me, de 1992. YLT tem influências de Velvet Underground, Beatles, bandas pós-punk, de folk-rock, etc., mas tem melodias e experimentalismo que são próprios dela, a exemplo da Sonyc Youth. Desse álbum em diante, a YLT, ao menos pra mim, é a banda indie por excelência.
R: Música de sua autoria que gostaria que fosse gravada por
P: “Stronic Up!”, pela Chico Correa & Electronic Band
R: Álbum subestimado que todos deveriam conhecer
P: Genesis, das irmãs Wendy & Bonnie, gravado pela Sunshine Pop em 1968, e milagrosamente resgatado pelo músico e produtor da Stereolab, Tim Gane, e recentemente lançado pelo selo Sundazed (CD duplo com vários bônus e alguns covers de Beatles e outros. Coisa finíssima!). Quem quiser conferir a dica e baixar o CD, aqui:
http://lazerguidedmelodies.blogspot.com/2009/07/wendy-bonnie.html
R: Música do dia
P: “S'wonderful”, na voz de João Gilberto, primeira faixa do álbum Amoroso, de 1976.
R: No momento eu...
LEIO:
Alain de Botton, escritor e filósofo suíço que mostra como a filosofia não precisa ser chata, e nem a literatura, contemporânea, vazia.
ESCUTO:
Violeta Parra
RASSISTO:
Monster, de Naoki Urasawa, uma magnífica saga (anime) realista em 74 episódios. Foi exibida na Nihon TV (abril de 2004 a setembro de 2005), produzida pela Madhouse. A produtora norte-americana New Line Cinema adquiriu os direitos e pretende adptá-la para os cinemas.
RECOMENDO:
O filme A fortaleza escondida, de Akira Kurosawa (de 1958), filme que, dentre outras, inspirou as trilogias de Star Wars, de George Lucas. O mal, aí, o mestre Kurosawa ensina, pode ser um conceito bastante relativo.
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* Confira o texto original aqui: http://www.ladonorte.net/rarefeito/

quinta-feira, 16 de julho de 2009

CHUCK BERRY, O REI DO ROCK!
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Por Patativa Moog
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A propósito da vinda do VERDADEIRO Rei do rock ao Brasil*, recomendo que quem ainda não viu, veja o filme-documentário "Cadillac Records", que conta a história da gravadora Chess Records, cujo proprietário era o branco Leonard Chess. Foi esse cara que, não obstante as disputas raciais que incendiavam os EUA na época - e alguns negros eram incendiados literalmente, pela Ku Klux Klan -, acolheu artistas pobres e desconhecidos, como Muddy Waters, Little Walter, Willie Dixon, a fabulosa e estonteante Etta James (no filme ela é interpretada pela Beyoncé... uma delícia) e, adivinhem, Chuck Berry. Até a chegada desse aí, a gravadora foi a responsável pela divulgação e popularização do blues caipira (de 1940 em diante) entre os brancos, principalmente... só os negros da zona rural americana tocavam e ouviam esse tipo de música, e não havia nada gravado. Não tinha ainda o Elvis Presley na parada, nem Beatles, nem Stones... O estilo do Berry, para Chess, era uma coisa sem nome, e ele decide chamar aquilo de "rock and roll" – termo que foi cunhado, em 1951, pelo disc-jockey americano Albert James "Alan" Freed (15 de dezembro de 1921 – 20 de janeiro de 1965). Sem querer dar spoilers, porque não sou chato, os Rolling Stones aparecem (bem depois) ligeiramente no filme, dizendo que começaram a tocar por causa da música de Muddy Waters. Berry, no ápice de seu sucesso, será e ficará muito tempo preso - por haver comido uma menininha de 16 anos. Ele acusa a polícia de racismo, alegando que Jerry Lee Lewis (um branco), vivia com uma de 13... e quando ele ouve os Beach Boys cantando "Surfin in USA" quase tem um troço, alegando que a música é dele... no final do filme é mencionado que ele ganhou a ação que moveu contra a banda dos branquelos plagiadores – que eu, a bem da verdade, gosto muito. Enfim, um filmão que, como é dito por Ken Lombardo (da CBSNews.com), "mostra as verdadeiras origens do rock and roll". Quando Elvis é eleito "o rei do rock", não o é por acaso, e a "eleição", feita por brancos, elege não o "criador", mas a criatura. John Lennon, que eu gosto mais cantando do que falando, dizia que, "antes de Elvis, não existia nada", mas ele erra, e erra muito: ANTES DE ELVIS EXISTIA CHUCK BERRY. Foi o preconceito - Berry nem preto era, era/é um mestiço entre preto e índio - que lhe roubou o título. A História, até no rock and roll (que tem promessas de liberdade, et cetera), mais uma vez se mostra como "a história do vencedor". Justiça seja feita.
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A tempo: "Cadillac Records", de 2008, é escrito e dirigido por Darnell Martin, cuja filmograia você pode ver aqui:
http://www.imdb.com/name/nm0552140/
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Patativa Moog escreve sandices e anedotas sobre a vida real em:
www.patativamoog.blogspot.com
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* Chuck Berry fará um único show em Fortaleza, dia 22 de agosto de 2009 (sábado), no Siará Hall (Av. Washington Soares, 3199 - Edson Queiroz).
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OLHA QUE BELEZA!!!


Próximo Sábado, 18 de julho, vai rolar shows das bandas Os Caronas do Opala (com seu brega-rock-groove) e Madalena Moog (com seus rock-samba-bossa), e ainda terá o danado do DJ Formiga botando o povo pra dançar, na mesma vibe. Oportunidade pra quam ainda não conhece o Paradise Bar (o antigo Papagaio Pirata, reformado).
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O Paradise já está no Orkut pra quem quizer add:
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Cerveja gelada no precinho e, até às 23:00, mulher não paga pra entrar. "A vida é boa à beira-mar em João Pessoa..." E vamos que vamos!!! \o/
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SERVIÇO
Shows: Caronas do Opala, Madalena Moog, DJ Formiga
Onde: Paradise Bar (antigo Papagaio Pirata)
Ingresso: R$ 5,00 (mulher não paga até 23:00)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

MADALENA MOOG, SEU PEREIRA E COLETIVO 401, DJ FORMIGA

Arte de Jonathas Falcão (Seu Pereira)
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Salve, salve, simpatias!!!Tá cansado do mesmo? Tá aqui a novidade.
Próximo sábado (04 de Julho), a Madalena Moog vai dividir o palco do novíssimo Papagaio Pirata com a Seu Pereira & Coletivo 401, uma das bandas mais bacanas e novinhas da cidade. Conhece não? Venha conhecer, uai. Já conhece? Então não vai perder esses dois showzões, né? E ainda tem o DJ Fabiano Formiga mandando ver na sonzeira pro povo dançar e esticar a noite. Então, pronto, estamos combinados. Ah! Mulher não paga até às 22:00, depois ficapor R$ 5,00.
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NOVIDADE!!! NOVIDADE!!! NOVIDADE!!!
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Ouça AGORA (e baixe de graça) 5 músicas novas (de 12) do novo CD da banda, "Universal Park". É só ir em: http://www.myspace.com/madalenamoog8
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QUE MAIS? ENTÃO, TOMA!!
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Baixe DE GRAÇA o EP "Stronic Up", da Madalena Moog: http://www.ladonorte.net/site/content/view/149/59/
Blog: http://www.madalenamoog.blogspot.com/
Orkut: http://www.orkut.com/profile.aspx?uid=12570466531346314435

sábado, 20 de junho de 2009

Músicas Novas no MySpace
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O álbum "Universal Park", com 12 músicas, está pronto - falta fazer apenas a capa. O lançamento oficial está previsto para agosto. Enquanto isso não vem, a banda disponibilizou no seu MySpace (www.myspace.com/madalenamoog8), 5 das novas músicas para audição e download, para quem queizer. É uma amostra grátis do que vem por aí. Aproveite!
O álbum, que não representa mais a banda em sua atual fase, é um registro da versatilidade da banda e de suas raízes mais indie, post-rock'n roll, alternativa. A banda, atualmente, ensaia as músicas de um EP que deverá ser lançado ainda este ano, expondo a nova fase que o público, nos shows, já pode conferir. Seja como for, o lançamento de "Universal Park" é de suma importância para esta banda veterana de João Pessoa. Grow up!


terça-feira, 16 de junho de 2009


DO QUE A MÚSICA PODE SER*
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“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.” (Schopenhauer)
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A propósito de uma introdução
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Semana louca! Vi um pai espacando um pirralho de uns 14 ou 15 anos, dizendo que ele havia roubado uma bicicleta, que a polícia já tava atrás dele e que não queria filho ladrão na sua casa. Outra: estava ali na Epitácio (em frente ao Extra) esperando o ônibus e vi uma garota passando num Pálio; devia tá a uns 100 ou 110 por hora. O povo que estava na parada ficou sussurrando algo como: “malucaexibida”... E eu só pensava: “Pra que isso? Essa velocidade toda?” A resposta veio mais adiante. De dentro do ônibus, que deve ter demorado uns 20m pra chegar, vi metade da pista interditada e a moça sendo socorrida. Havia batido numa daquelas árvores enormes da Epitácio. Lembrei na hora de um trecho da letra “Dói, neguinha”, música nova que a Madalena Moog está trabalhando:
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“Vou querer ver você comer caco de vidro,
Su’alma jogada no meio da pista,
Lavando a Epitácio com seu sangue
E os carros passando, os carros passando...”
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Não sei detalhes e você, certamente, não tem maiores interesses nisso.

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A salvação pela música

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Essa introdução medonha não é feita sem propósitos. O maior deles e certamente o melhor é fazer referência ao filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860), que via a dor perpassar o mundo e ser, nele, a regra, e não a exceção. Quer um exemplo? Veja o filme “A excêntrica família de Antônia” (1995), dirigido pela belga Marleen Gorris. Veja, especialmente, e para este sentido, a carta que o personagem de Mil Seghers, Kromme Vinger (apelidado de Dedo Torto), deixa para a menina Thérèse (Veerle van Overloop), antes de cometer suicídio. Para Schopenhauer, e depois Nietzsche defenderá isso em sua tese Die Geburt der Tragödie oder Griechentum und Pessimismus (“O nascimento da tragédia ou Helenismo e Pessimismo”), de 1872: “A música se diferencia de todas as outras artes pelo fato de não ser uma cópia do fenômeno [o mundo, como o vemos], [...] mas uma cópia direta da própria Vontade [aquilo que move o mundo, que o engendra]”. Assim, o único enfrentamento para o trágico é a música. E embora Nietzsche, no futuro, discorde de Schopenhauer, ele também sustentará que somente através da música é que podemos enfrentar a terrível mensagem de Sileno – ou a morte, para os menos entendidos. Na sua concepção da tragédia (a grega, evidentemente), que era uma “nova forma de consciência estética”, a música tinha papel primordial, mas, hoje, havia-se perdido. O retorno a esse sentido é a salvação do espírito dionisíaco, e isso, para ele, estava intimamente ligado à construção do Homem Novo. Na modernidade, ele dizia, a consciência é doente, e “a arte é reduzida a mero divertimento e governada por conceitos vazios”. Nietzsche entendia que o espírito dionisíaco era reprimido (Freud, depois, valeu-se disso para falar sobre a “repessão sexual”, os “recalques”, os “tabus”, et cetera), e que estamos separados da intuição sensual e da verdade espiritual (e isso nada tem haver com cristianismo, viu?). O mito trágico, e a música, Nietzsche dizia, haviam-se perdiddo. Não é que a música, hoje, para ser novamente encontrada, tenha que ter um papel político, mas precisa ser uma preparação para a morte – como também Sócrates e Catão de Útica diziam em relação à função da filosofia: “Tota philosophorum vita commentatio mortis est” – uma aliada na construção do homem, o novo e livre homem... é uma necessidade antropológico-pedagógica, portanto. E é mais que isso. Mas isso, aqui até, já foi filosofia demais para um e-mail só.

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* De um e-mail/texto que enviei à Lista PB Rock (15/05/09)

sábado, 30 de maio de 2009

R O T T E N F L I E S*
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Falar da Rotten Flies é falar em longos anos batalhando pela divulgação de um tipo de sonoridade rápida, direta, vinculada à realidade das ruas. Tocando dos piores chiqueiros a grandes espaços Nordeste afora.Som crú, letras fortes, e sentimento ligado a uma espécie de guerrilha verbal. Sem bandeiras. Entretanto forte espírito de “algo a dizer”, sem messianismos niilistas. Hardcore sem firulas de virtuosismo, mas com um pé na energia das velhas referências do punk anos 80. Sem concessões, e sem falso medo de assumir referências. Metralhadora giratória de ataques ao cotidiano pós-qualquer coisa que venda. Romântico como um disco do GBH e sutil como um CD do Agnostic Front., AQUELE AO VIVO NO CBGB. (Alguém aí lembra do respectivo clássico??)
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DOWNLOADS! CDs, EPs, etc.
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CD “AMARGO”:
http://www.4shared.com/file/108763106/98205fc0/ROTTEN_FLIES__AMARGO.html
CD “GUERRILHA URBANA”:
http://www.4shared.com/file/38802161/8a5f7c30/Rotten_Flies_-_Guerrilha_Urbana.html
CD “CULTURA DO ÓDIO”:
http://www.4shared.com/file/56814369/95b24da/Rotten_Flies_-_Cultura_do_dio.html
CD “O HARDCORE”:
http://www.4shared.com/file/38801489/e79b489/Rotten_Flies_-_O_Hardcore.html
DEMO TAPE “NECROFILIA” 1ª DEMO DA ROTTEN FLIES:
http://www.4shared.com/account/file/56816194/59ff584d/Rotten_Flies_-_Necrofilia.html
FÓRUM:
http://www.suicidiosocial.com/forum
CONTATOSBLOG:
http://rottenflies.blogspot.com/
CLIPE MINI-PSICOPATA:
http://www.youtube.com/watch?v=6Zhl_DC5kCE
FOTOLOG:
http://www.flog.0br.net/rottenflies
MYSPACE:
http://www.myspace.com/rottenflies
MSN:
rottenflies@hotmail.com
E-MAIL:
rottenflieshc@gmail.com
COMUNIDADE ORKUT:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=2860535
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* Texto conforme o perfil da banda no Orkut

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Os dois tipos de música*
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por Braúlio Tavares
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Muitas discussões sobre música popular e música erudita se encerram assim: “Essa divisão não faz sentido. O que existe mesmo é música boa e música ruim”. Tudo bem; mas falando em bom e ruim entramos num nevoeiro cerrado que faz empacar qualquer discussão mais séria. Quando tudo se resume a gostar ou não, ficamos desprovidos de um crivo externo de comparação. Precisamos de uma distinção que possa ser estabelecida “de fora”. Por isso sugiro uma: “Existem dois tipos de música: música para ouvir, e música para dançar”. Ou seja – podemos dizer que existe música para a mente, e música para o corpo. Existe música feita para ouvir e música feita para dançar, embora algumas músicas sirvam para as duas coisas, e muitas não sirvam para nenhuma. À primeira vista é um Muro de Berlim nítido e intransponível. Música para ouvir, por exemplo, é João Gilberto; música para dançar é Zé Calixto e seus 8 Baixos.
Numa temos o recolhimento intimista de quem, a sós, à meia-noite e à meia-luz, tilinta um uísque no copo quadrado, semicerra os olhos e se entrega aos desfrutes do tom, do som, do timbre, da textura, do entrecruzar das harmonias, do modo como voz, violão, melodia e letra se entretecem entre si. Na outra temos o resfolego frenético do instrumento, e as percussões sacudidas, segurando o ritmo implacável, daquele tipo que basta a gente ouvir para começar a balançar alguma coisa, seja lá o que for. Isto não impede, contudo, que a gente escute Zé Calixto (ou qualquer música-para-dançar, do rock ao reggae) para curtir a beleza musical do que está sendo feito. Nada impede que ao som de uma bossa-nova sofisticada o sujeito conduza a “cavaleira” ao salão e ali se entregue à nobre versão vertical da mais antiga das artes.
Alguém dirá: “Oi, e música clássica? Já se viu alguém dançar música clássica?” Bom, talvez ninguém dance John Cage ou o “Cravo Bem Temperado” de Bach; mas não esqueçamos as valsas de Strauss & Cia., que eram o filé da música dançante do seu tempo, assim como as músicas para balé clássico, que são compostas, sim, pensando em coreografia, pensando em passos a serem executados por corpos humanos. Será que os grandes balés de Tchaikovsky seriam ou não dançantes numa “balada” de hoje? Este é um detalhe circunstancial que não cancela o fato mais amplo de que aquela música foi feita para um tipo de dança, tão legítimo quanto qualquer outro. O jazz era freneticamente dançado nos anos 1920, 30, 40. Vemos nos documentários antigos uma orquestra tocando no palco e centenas de negros mandando ver no salão. Sofisticou-se, intelectualizou-se, mas a pulsação dançante ainda estala o dedo ao longo das semifusas. Algo parecido se defende hoje para o frevo. Muitos compositores e instrumentistas querem que o frevo não seja apenas um pretexto para “fazer o passo” no Carnaval, mas uma música que cresça em si própria e possa ser ouvida pela beleza de música que contém.
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Leonard Cohen**
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Num show recente em Londres, o poeta-compositor Leonard Cohen disse ao público: “Cantei aqui pela última vez há quinze anos. Naquele tempo eu era apenas um jovem, cheio de entusiasmo e ilusões”. A graça está no fato de que o último show de Cohen na Inglaterra foi feito quando ele tinha 60 anos, e hoje ele volta aos palcos com 75. Nada mau para quem já foi chamado “o poeta mais sisudo do rock”.
Durante os anos 1970, aquela década cheia de glamour e purpurinas e roupas psicodélicas e androginia e guitarras estridentes, as canções introspectivas e monótonas de Cohen eram absorvidas por uma minoria de gurmês para quem substância e sabor valiam mais do que pose e aparência.
Cohen é comparado a Bob Dylan, pela qualidade de suas letras, mas a atitude dos dois para com a música não poderia ser mais diferente. Dylan sempre foi um camaleão musical; experimentou todos os estilos, do country ao rock, do gospel ao blues, da valsa à balada. Há quem não o considere bom cantor (eu acho que foi um ótimo cantor em diferentes fases de sua carreira, e não o é mais), mas ele sempre teve uma abordagem de cantor ao interpretar as próprias músicas. Bem ou mal, o ato de cantar parecia mais importante para ele do que o ato de compor. Um dos melhores analistas de sua obra, Paul Williams, desenvolveu ao longo da série de livros “Bob Dylan, performing artist” a tese de que para Dylan a canção gravada em estúdio era apenas uma versão provisória para algo que só iria acontecer de verdade, e imprevisivelmente, quando ele subisse ao palco.
Cohen, que nunca foi um cantor com a mesma vitalidade e versatilidade de Dylan, é hoje aos 75 anos o mesmo cantor contido, meticuloso e incisivo que era há meio século. Seus discos saíram de forma irregular no Brasil, mas é possível ver no YouTube performances suas com trinta ou quarenta anos de intervalo, cantando a mesma canção, com a mesma articulação cuidadosa dos versos, reforçando pequenas sutilezas ou duplos sentidos ou ironias poéticas, das quais ele é um mestre completo. A voz está rouca, é claro, o rosto parece um pergaminho zen-budista, mas a suavidade no canto é a mesma. Ao contrário de Dylan, que parece recusar-se a repetir a mesma melodia em duas execuções da mesma canção, Cohen parece ter dedicado toda a vida a lapidar as mesmas notas, como João Gilberto.
Dylan é mais compositor, porque mais musical, mais flexível e mais eclético. As canções de Cohen são mais “quadradas” e “caretas”, para usar termos da época em que ele surgiu. Seguem o esquema de estrofes sucessivas com a mesma melodia e letra diferente, intercaladas às vezes por um refrão. Um esquema que Dylan usou mas que também explodiu em variantes incontáveis. Cohen é mais conservador nesse aspecto estrutural. Se ele tem uma canção de sete minutos, com um minuto e meio o ouvinte já sabe que vai ser aquilo até o fim, só que com versos diferentes. Quê que tem? Os versos dele estão entre os melhores do seu idioma no século 20.
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*Jornal da Paraiba, 12 de abril de 2009
** Jornal da Paraiba, 20 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

3ª Festa PB Rock - RELEASE
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Texto: Patativa
Na foto: meninas da Blue Sheep passando o som

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“Woodstock, Jesuíno”, eu dizia: “This is rock and roll”.
Me refiro à #3 Festa PB Rock, ocorrida na tarde chuvosa deste sábado (02/05). Houve atraso por causa do equipamento pra voz, que foi a parte mais melindrosa da coisa toda. A primeira banda da Festa foi a Blue Sheep, que começou mandando umas versões instrumentais, enquanto o microfone da voz era ajustado, tudo assim, na base do “faça você mesmo”. Daí as meninas disseram: “Vamos começar com uma música nossa, que se chama Where is the bus (?)”, e aí foi uma sonzeira só, mesclada entre autorais e covers, e assim foi até que... veio a chuva.

Chuva fraquinha, as meninas continuaram enquanto dava, enquanto a chuva não ficava tão forte. Dois arco-íris no céu. Béa apontando com o dedo, ninguém olhando... parece que preferiam o sorriso dela. O cubo Marshal do Alexandre, todo envolto em plástico permitiu a “aventura” por uns momentos, e os pedais dentro de sacos plásticos... O resto do equipamento tava bem seguro. Mas, enfim, como a chuva engrossava, chegou a hora em que eu precisei intervir, temendo por algum dano, etc. Interrompemos a apresentação da Blue Sheep quando elas já estavam próximas de concluir o show (faltavam apenas três; infelizmente, segundo Béa, “a melhor era a última, que estávamos guardando pro final”; uma pena; fica pro próximo), e, por isso e por causa do atraso, eu disse às meninas: “Se a chuva parar e a gente voltar aos shows, já a próxima banda, ok?” As meninas consentiram.
Como tinha um público muito grande – um dos maiores que já vi nessas festas da Lista –, cogitou-se a possibilidade de continuar a festa num lugar fechado, o povo indo pra lá, dali mesmo; as bandas fazendo um arrastão. Tava todo mundo instigado! Pensou-se também em alugar uma barraca, mas era tudo muito “na hora”. Eu disse: “É mais digno, caso continue chovendo, que a gente cancele as próximas apresentações”. Mas a chuva se foi. E o povo lá. Daí Jesuíno falou: “Parou; vamos continuar?”. A palavra mágica. E aí foi a vez de Sandro Garcia & Enigma Central Park entrarem em cena.
Rock inglês cantado em português com letras psicodélicas... e alguns caras bêbados dançando e fazendo coreografiazinhas... Pense numa farra. O repertório de Sandro foi pequeno, apenas oito músicas. Ele faz um passeio entre velhas canções do Momento 68, Continental Combo e umas três da nova safra, o álbum “Enigma Central Park: Demos Vol. 1 (Open Field Records)”. A guitarra 12 cordas, inebriante... quase dream pop, quase mod... Relativamente desconhecido de boa parte do público presente e com uma musicalidade bastante conceitual, Sandro despertou o lado investigador de alguns/algumas que chegavam pra mim e perguntavam: “Que banda é essa?” Muito bom! Só lamento que eles não tocaram “A tecnologia”, a minha preferida – até coloquei numa coletânea que fiz (http://www.4shared.com/dir/12480448/1d1ced1b/sharing.html).
Por fim, já escurecendo, a Madalena Moog apresentou suas armas. E eu que pensava que a chuva ia voltar, que o povo ia embora – alguns foram, é verdade –, qual nada! Foi lindo ver o povo lá, até o final. Uma menina chegou pra mim e disse que foi lá só pra ver a banda tocar, porque gostou do Blog e queria conhecê-la! Agradeci e desejei que ela gostasse, e até lhe dediquei uma canção... No final ela chegou com outra amiga e ficamos de nos adicionar nos Orkuts et cetera, para que elas ficassem cientes dos próximos shows. Nós tocamos um repertório quase que exclusivamente novo, com exceção de três músicas antigas, às quais ainda demos novas leituras. Enfim, não vou ficar aqui falando da minha banda – me sinto meio que “trazendo sardinhas pro meu espeto”. Mas é certo que, quando tocamos “No carnaval”, que é uma marchinha de despedida (“Já vou embora, meu bem, não fique triste / Saudade existe é pra gente voltar...”), o povo da frente começou a dançar uma ciranda... hehehe... me senti o próprio Escurinho.
E terminou assim, como tinha que ser: uma festa. No final, ninguém queria ir embora, e foi só desmontar as coisas que a chuva voltou a cair. Ficamos até mais tarde pelas lojas Música Urbana e Espaço HQ, conversando, bebendo, e outras coisas que fazem mal à saúde.
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AGRADECIMENTOS (em meu nome, em nome de Olga e Jesuino e em nome das bandas):
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Obrigado ao George Harrison, que emprestou o cubo pro baixo – nenhum dano foi causado a ele, e a chuva que caiu no início em nada lhe tocou; obrigado ao Thiago Sombra que também disponibilizou um cubo; obrigado ao Alexandre Alves e Henrique, que vieram com Sandro, acompanhando-o; obrigado ao Sandro Garcia, pela simpatia e paciência; obrigado às lojas Música Urbana e Espaço HQ, pelo espaço e parceria; obrigado aos amigos que foram (e esperaram debaixo da chuva), e aos desconhecidos que se tornaram amigos, ou passaram assim, como a chuva... Até a próxima!
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OUTRAS VOZES*...
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"Massa! Queria me desculpar por n ter ido discotecar, fiquei presa no bar, que tava absurdo de cheio e ficou impossivel sair. Quando finalmente consegui falar com Rieg, ele disse q tava chovendo e q tinha parado, aí achei q nem tva rolando mais.
Mas sabia q Olga estava lá e estava bem encaminhado!"

(Carol Morena, segunda-feira, 4 de maio de 2009 3:18:35)
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"Pois é Patativa, agradecimento especial ao George e ao Gustavo que na última hora emprestou um caixa e microfone para a voz. Muito bom o som das gurias do Blue Sheep, rock promissor. Ter uma lenda como o Sandro Garcia por aqui é sem comentários e o Madalena Moog fez um dos melhores que já vi, a sonoridade mais encorpada, bem pop. A única falta foi do pessoal da lista, mas creio que na próxima prestigiem...Segue algumas imagens. Chove chuva, chove sem parar..."
(Jesuíno, Mon, 4 May 2009 08:48:47 -0300)
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"Q bom q rolou, cheguei a achar q não em função da chuva. Não pude ir pq estava trabalhando em estúdio. Estou ainda mas curioso pra ver o Blue Sheep."
(Edy Gonzaga, segunda-feira, 4 de maio de 2009 9:08:15)
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"Você fez falta, Carol! Mas está desculpada :) com todo o atraso e tal, nem rolou a discotecagem,ficamos devendo para a próxima :) Blue Sheep - melhor do que o pessoal comentou aqui na lista. As meninas tem um ótimo potencial!Sandro Garcia com os Automaticos foi também inesperadamente bom - eu sabia que elestinham ensaiado pouco, etc... Madalena Moog também surpreendeu - uma das melhores apresentações que vi da banda. Não sei se foi pelo "sangue novo" ou se pelas músicas novas, ou a combinação dessas :) Adorei a música "A dança" :) Todo mundo de parabéns! Bjs"
(Olga Costa, segunda-feira, 4 de maio de 2009 13:03:18)
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* O texto (release) e os comentários (outras vozes) foram obtidos da Lista PB Rock