quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cida Alves e Madalena Moog em:

UM SHOW DE COMADRES!


A cantora e professora de violão, Cida Alves, apresenta o seu repertório cheio de brasilidades e moral feminina, acompanhada pelo seu grupo incrível, em um show que promete deixar a vontade de querologooutro!

Veja aqui o som da Cida:

Madalena Moog, bem conhecida na cidade, promete fazer o show de sempre, e com algumas novidades. Mas, mantendo a tônica de seu último CD, "Samba pro seu dia" (2011), repleto de sambas, bossas e marchinhas acirandadas de groove e rock and roll à brasileira - ainda falta uma definição precisa para o som que a banda vem fazendo, misturando tudo no caldeirão festivo que, hoje, é super fincado no Brasil e na geografia da cidade de João Pessoa, presente em várias letras. Enfim... veja você mesmo/a e descubra!



Serviço:

CIDA ALVES e MADALENA MOOG
03 de setembro (sábado), 23:00
Casa de Musicultura (Praça Antenor Navarro, Centro Histórico)
Ingresso: R$ 6,00 (preço único | mulher paga igual homem, que não somos porcos machistas!)


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Musa Junkie

strikes again!



Como fã, sou suspeito, mas não poderia me conter em falar das novas da lendária Musa Junkie. Ainda ontem o guitarrista e vocal Edy Gonzaga me passou a mix final das músicas do novo trabalho da banda. Sem saudosismo barato é sempre bom escutar a Musa, sobretudo pela postura rocker disposta em suas composições que mantém acima da média reinante. O punch alternativo modera as nove composições, em sua maioria cantadas em inglês, em pouco mais de 17 minutos - me faz rememorar a cota de bons sons como The Clash, Walverdes, Buzzcocks e Snooze. Uma breve aula de sonoridade espontânea, objetiva e incisiva, que toda banda deve ter como base. Leva-se em conta que foi uma gravação ao vivo em estúdio, com pouco tempo de produção e para ajustes ideais.
O compositor, vocalista e baixista, Edliano, mora no exterior; Nildo e Edy tocam em outras bandas; mas a “pegada” continua a mesma quando juntos. Esse novo e ótimo material vai ser lançado exclusivamente/inicialmente pela Internet, para free download (músicas + capa), o mais breve possível. Como diria o amigo André Mello, “esse é o som que deve ser tocado e escutado nos tempos de hoje”. Concordo!

That’s all folks!


Texto de Jesuino André


terça-feira, 9 de agosto de 2011

“Nossa Bandeira é a Cultura” movimentou João Pessoa no último dia 05 de agosto

O Centro Histórico de João Pessoa foi tomado na última sexta-feira (05) por uma programação repleta de debates, rodas de conversa, exibição de vídeos, apresentações musicais e um Cortejo Multicultural que ocupou as ruas do Varadouro na programação do evento “Nossa Bandeira é a Cultura”, promovido pelo Movimento Varadouro Cultural.

Os objetivos do evento

O evento teve como objetivo principal provocar a reflexão sobre os acontecimentos históricos que motivaram a mudança da bandeira do Estado da Paraíba, em 1930, buscando promover o fortalecimento da identidade cultural paraibana, através de um dia inteiro de programação, que começou às 10 horas da manhã e foi até a madrugada.

A programação

As discussões tiveram início no Casarão 34 com a mesa redonda “A relação iconográfica e sua representação de sociedade”, com a Prof. Dra. Tereza Santana (Antropóloga UFPB) e o Prof. Dr. João de Lima (Comunicólogo UFPB). Na ocasião, estiveram presentes professores, escritores, parlamentares, entre outros cidadãos que fomentaram o debate sobre a importância dos símbolos na definição da identidade cultural de um povo.
Dando sequência aos debates, a roda de conversa sobre “Identidade(s) e Valorização da Cultura Paraibana”, realizada no Ateliê Multicultural Elioenai Gomes, deu prosseguimento à reflexão sobre a necessidade de aproximação entre o povo paraibano e a produção cultural local, sendo destacada a importância da mudança da bandeira da Paraíba nesse processo de construção e fortalecimento da identidade paraibana. Concluindo a roda de conversa, foi exibido o ensaio audiovisual “Remixofagia – Alegorias de uma revolução”, que demonstra a importância das novas mídias como instrumento de mobilização social.
Com o pôr-do-sol, teve início o Cortejo Multicultural, que ocupou as ruas do Centro Histórico ao som dos tambores, misturado ao colorido lúdico dos brincantes do teatro e da bandeira verde-branca da Paraíba. Além de muita música, alegria e cultura popular, o Cortejo Multicultural teve a informação como prato principal, através da distribuição de panfletos informativos sobre a proposta de mudança da bandeira, possibilitando a reflexão da população e um melhor exercício da cidadania.
Após uma bela intervenção na apresentação do Coral Vozes da Infância, no Ponto de Cem Réis, o Cortejo ocupou o palco do projeto “Brincantes Brasileiros na Paraíba”, demonstrando, de forma respeitosa, a força dos movimentos populares e a importância da bandeira para o fortalecimento da identidade cultural do estado. Na sequência, o Cortejo retornou às ruas ao som dos batuques da cultura paraibana e sob a magia lúdica dos personagens encantados da cultura popular como o Boi Bumba, palhaços, pernas de pau, entre outros.
Ponto principal do evento “Nossa Bandeira é a Cultura”, idealizado pelo Movimento Varadouro Cultural, o Cortejo Multicultural foi promovido pelo Ateliê Multicultural Elioenai Gomes em parceria com os grupos Ser Tão Teatro, Quem tem Boca é pra Gritar, Cia Limiar de Teatro, além da percussão dos grupos Raízes, Imburana e Nação Maracahyba.
O encerramento do evento foi marcado por diversas apresentações musicais de bandas paraibanas, numa noite festiva promovida pelo Coletivo Mundo, Casa de Musicultura e Pogo Pub, com uma programação integrada da Praça Antenor Navarro, sendo oferecido ao público o acesso às três casas através de um ingresso único. As apresentações foram marcadas pela interação dos artistas com o público através de intervenções e distribuição de panfletos informativos.
A divulgação teve como principal parceiro a HTV Produções, que possibilitou a realização de diversos vídeos com o depoimento de artistas sobre a relação da mudança da bandeira da Paraíba com a identidade cultural do povo. Os vídeos foram marcados pela participação de importantes nomes da cultura paraibana como os atores Luiz Carlos Vasconcelos, Fernando Teixeira, da cantora Renata Arruda, além de outros artistas, produtores culturais e cidadãos paraibanos.
O dia 5 de agosto passou, mas as ações continuam. O aprofundamento da conversa, a difusão da informação para toda a população, possibilitando o acesso ao conhecimento histórico, a interiorização dos debates, a formulação de um projeto de lei de iniciativa popular são ações que já estão na pauta do Movimento Varadouro Cultural e de todas as pessoas que acreditam na importância que a mudança da bandeira terá sobre a autoestima e a identidade cultural do povo paraibano.

Acesse www.varadorocultural.org, busque a informação, aproxime-se e acompanhe as ações do Movimento!

Parahyba, Nossa Bandeira é a Cultura!

Contato
www.varadourocultural.org
Facebook: Varadouro Parahyba
Twitter: @varadourocult

Assessoria de Comunicação
Renata Escarião
(83) 8850-5852 / renataescariao@gmail.com


INDIGNAÇÃO! ISTO NÃO PODE ACONTECER!

Colegas do Movimento Varadouro Cultural (MVC), escrevo a vocês em tom de indignação e revolta pelo retalhamento social que estamos enfrentando com o movimento das tribos urbanas nas quartas-feiras, na Praça Dom Adalto.
O Sr. Arcebispo Dom Aldo Pagoto se opõe à frequência dos jovens na praça que ele tem dito que é sua, por achar que os comportamentos homoafetivos são uma afronta à Igreja e que os meninos vão para lá fazer o mal em sua totalidade. Muitas vezes chamou a polícia, para que intimidassem e constrangessem no propósito da evasão. Esses policias fizeram abordagens violentas e revistaram também algumas mulheres lésbicas, dando-lhes um tratamento de pura discriminação, fazendo-as muitas vezes provarem que são mulheres exibindo uma parte sexual de seu corpo. Já chamou também o Conselho Tutelar para que os jovens menores de idade saíssem ou fossem levados para casa.
Por que eles se encontram ali? Quem são? De onde vem? O que sobra a juventude? Essas respostas não interessam para quem discrimina! O Casarão 34, em fevereiro do corrente ano, se preocupou em ter estas respostas, se interessou por um público tão grande e jovem que se reúnem em frente ao nosso prédio, em uma praça que não oferece atrativos reais, que não a própria companhia deles, no dia que encontram-se jovens das mais variadas tribos. Soubemos através do Centro GLBT, que o secretário de segurança pública fará amanhã uma intervenção na praça, com articulação de outras entidades que desconhecemos a origem. Acreditamos ser um repórter sensacionalista que mais uma vez se coloca a espreita das ações de intervenção, afim de criar matéria sem profissionalismo e sem a imparcialidade, favorecendo a seus interesses pessoais ou profissionais. Na praça encontramos jovens artistas, estudantes, universitários, trabalhadores e também pessoas que não fazem nada. São assustadores por usarem roupas de roqueiros? São assustadores por se maquiarem? São depravados por serem homossexuais? São vagabundos por terem um dia na semana para se encontrarem com os amigos na praça? São marginais por alguns usarem algum tipo de droga?
Não, não são! Temos conhecimento de muitos artistas, intelectuais, gestores... que fazem uso de algum tipo de droga e eles não são marginais, não é?! Eles merecem a oportunidade de emprego, o espaço nas rodas sociais, merecem a reverencia fanática quando são símbolos da música, teatro ou artes visuais onde quer que atue. A pergunta que faço é: será que o SR. ARCEBISPO DOM ALDO PAGOTO TAMBÉM IRÁ MANDAR RETIRAR ESSAS PESSOAS DA SUA PRAÇA? Se isso também lhe incomoda, está na hora de ajudar, chegar junto, fazer a sua parte!
O Casarão 34 oferece espaço para diálogo, oficinas para os jovens e também utiliza do protagonismo deles como oportunidade de crescimento artístico e pessoal dos frequentantes da praça. A Secretaria de Saúde em parceria com as entidades apoiadoras ao movimento das tribos urbanas, distribui preservativos, presta assistência na redução de danos a saúde. O centro GLBT orienta e trabalha garantindo o direito dos homossexuais de estarem na praça com a dignidade e respeito que merecem como qualquer outro cidadão. A AOB está nos auxiliando nos direitos que temos de exigir e cumprir conforme a lei nos determina. A Secretaria de Juventude nos auxilia no desenvolvimento das atividades culturais, educativas e recreativas. E o que a Igreja faz? Chama a polícia!

Para saber mais

“Tribos urbanas” é uma expressão cunhada pelo sociólogo Frances Michel Maffesoli, para designar grupos de subculturas ou subsociedades que tem por objetivo principal estabelecer redes de conformidades de pensamentos, hábitos e estilos. A estrutura informal é uma característica presente nesse “neotribalismo”, sua organização está centrada nos costumes referencias de cada estilo, mas propõem diálogo e envolvimentos antagônicos a suas ideologias, refletindo ações fanáticas ou liberalistas de acordo com o grau de envolvimento e entendimento de cada indivíduo integrante dessa homossociedade. A proxemia faz parte do senso comum e cultural dos grupos, fazendo-os cuidadores e integrantes do cerco cultural, tendo como cenário o Patrimônio Histórico e Artístico de João Pessoa, que muitas vezes se encontram em situação de degradação e esquecimento patrimonial da cidade. Por vezes as divergências de valores e respeito a esses espaços são motivo de discussões e até mesmo violência. As reuniões “tribais” acontecem as quartas-feiras, na praça Dom Adauto e reúnem durante o período da tarde e noite, cerca de 450 jovens.
A Unidade Cultural Casarão 34 propõe uma atuação específica para o público das quartas, visto a necessidade de apoio a produção e difusão artístico/cultural, afim de contribuir contínua e integradamente à qualificação do protagonismo juvenil, valorizando as iniciativas já desenvolvidas por eles. O projeto piloto desenvolver-se-á no período de aproximadamente seis meses, de quinze de junho á vinte e um de dezembro do ano corrente, contando com workshop’s, oficinas, ateliers abertos e ainda com a produção e publicação de fanzines mensais.
Entendendo a Unidade Cultural Casarão 34 como extensão institucional da FUNJOPE (Fundação Cultural de João Pessoa) e considerando o plano de atuação cultural desta fundação - no que tange o incentivo, fomento e produção na área artística/cultural nas mais diversas expressões e linguagens – engajamo-nos assim, a incorporar os supracitados grupos nas propostas de políticas públicas culturais desta autarquia. Dessa forma iremos: Prefeitura Municipal de João Pessoa, através de suas secretarias e subsecretarias: SEDEC, SMS, SEJER, FUNJOPE e Casarão 34, a fim de garantir a execução.

Fonte:

Texto de Virgínia Mélo (enviado à Lista de discussão do MVC, 10/08/11)
Produtora Cultural Casarão 34
(83) 8883-7530 / suelenmelo2011@hotmail.com


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

NOSSA BANDEIRA É A CULTURA!


Mobilização “Nossa Bandeira é a Cultura” defende mudança da bandeira da Paraíba e garante programação cultural no dia 05 de agosto

A sexta-feira do próximo dia 05 de agosto, quando se comemora o 426º aniversário da cidade de João Pessoa, será marcada por uma mobilização, organizada pelo Movimento Varadouro Cultural, que defende a mudança da bandeira da Paraíba. O evento “Nossa Bandeira é a Cultura” acontece nas casas culturais e nas ruas do Centro Histórico de João Pessoa e conta com um dia inteiro de programação que envolve exposições de arte, rodas de conversa, exibição de vídeos, Cortejo Multicultural com batuqueiros e brincantes, lançamento de livro, shows e outras intervenções artísticas.

Além de convidar a população para um dia de celebração à identidade cultural paraibana, à produção local e aos artistas da terra, as atividades visam estimular uma reflexão sobre os acontecimentos históricos que provocaram a mudança da bandeira da Paraíba em 1930. Os integrantes do movimento entendem que a busca pelo fortalecimento da identidade cultural passa, necessariamente, pela reflexão sobre nossos símbolos, sobre nossa bandeira.

Porque mudar

Em 1930, o colorido da “bandeira verde e branca” foi trocado pelo rubro-negro da “bandeira do Nego”, símbolo do sangue e do luto pela morte de João Pessoa, na época Presidente da Paraíba. Para o Varadouro Cultural, embora a atual bandeira do estado seja fruto de um importante momento da nossa história, o contexto histórico representado, sua essência negativa, o luto e o sangue, não representam o povo paraibano em sua essência.

“Somos parte de um estado lindo, berço do sol nascente, rico em belezas naturais, com suas matas, habitado por um povo alegre, acolhedor, de paz; queremos ver felicidade em nosso símbolo. Por isso, o retorno da bandeira original do Estado da Paraíba, primeira do período republicano, é a reivindicação fundamental de nossa busca pela valorização da nossa identidade paraibana”, defende Gabriel Moura, percussionista, advogado e integrante do Varadouro Cultural.

Para Danylo Aguiar, músico, produtor cultural e também representante do movimento, “a bandeira é um importante símbolo do povo e deve representar a todos e não apenas a um acontecimento ou pessoa. A afeição do povo com nossa bandeira, com nossos símbolos, é essencial para o fortalecimento de nossa identidade cultural. Ter como nosso símbolo o luto, o sangue e um permanente ´nego´ é um fardo que o povo paraibano não merece carregar”.

Quem defende

Danylo e Gabriel lembram que a reivindicação do retorno da bandeira vem sendo trazido ao longo das décadas por pessoas que acreditam na importância dos símbolos a exemplo dos movimentos “Bandeira Viva” e “Paraíba Capital Parahyba”. Estão envolvidos na ação as casas de cultura do Centro Histórico: Ateliê Multicultural Elioenai Gomes, Espaço Mundo, Casa de Musicultura, Casa de Cultura Cia da Terra, Pogo Pub; além da Derrame Produções, HTV Produções, além dos grupos de teatro SerTão Teatro, Quem tem Boca é pra Gritar, Los Iranzi e Cia Limiar; artistas, bandas, grupos de cultura popular e cidadãos.

A mobilização em torno do projeto já tem envolvido várias atividades, entre elas uma oficina de confecção de bandeiras e a programação do 05 de agosto. Mesmo após a passagem da data, o movimento segue com atividades destinadas a celebrar a arte, democratizar a informação e estimular a reflexão sobre as questões importantes para nossa cultura.

ACESSE: WWW.VARADOUROCULTURAL.ORG/PORTAL

Confira a programação completa do 05 de agosto

9h, Casarão 34Café da manhãPerformances com participação de artistas locais

Instalação do artista plástico Rafael RG “Parahyba”

10h, Casarão 34

Mesa-redonda: “A relação iconográfica e sua representação de sociedade”, com a Prof. Dra. Tereza Santana (Antropóloga UFPB) e o Prof. Dr. João de Lima (Comunicólogo UFPB)

14h, Ateliê Multicutural Elioenai Gomes

Exibição de um vídeo sobre à temática

Roda de conversa sobre “Identidade(s) e Valorização da Cultura Paraibana”

Elaboração de uma carta aberta

17h, Ateliê Multicultural Elioenai Gomes

Cortejo Multicultural passando pelo Casarão 34 (Praça do Bispo) e em direção a Festa das Neves (Ponto de Cem Réis)

18h, Casarão 34

Lançamento e Sarau Poético do livro “Dias D’iversos”, de Daudeth Bandeira e José de Souza Dantas, pela editora UFPB

Carrinho PB POP com muita música paraibana e microfone aberto

23h30, Ponto de Cem Réis

Cortejo Livre em direção a Praça Antenor Navarro

00h, Praça Antenor Navarro

Chegada do Cortejo Livre e intervenções artísticas

00h, Casa de Cultura Cia da Terra

Exibição do curta-metragem “N.E.G.O”, de Chico Sales

00h30, Casa de Musicultura

Carimboys / Nectar do Groove

Furmiga Dub e participações (Alex Madureira, Stephan, Escurinho e mais convidados avulsos)

00h30, Espaço Mundo

MonstroSeu Pereira

Dj Faissal

00h30, Pogo Pub

Trio pé de serra / Emboscada New Reggae

Dj Guirraiz

Contatos

Assessoria de Comunicação

Renata Escarião

(83) 8850-5852

renataescariao@gmail.com

__________

Fonte: http://www.blogdopedromarinho.com/?p=9505