terça-feira, 21 de outubro de 2008

Blogs de MP3 para download

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As minas de ouro do MP3

http://freak-to-rock-you.blogspot.com/ - Só com discos de bandas nacionais independentes. Discografia da Eddie completa + Violins (completa) + Hartmold (completa), etc...
http://demospradownload.blogspot.com/2009/04/pinheads-discografia.html - Com a discografia da Pinheads COMPLETA, e otras cositas mas.
http://www.sombarato.org - Pra quem pensava que os caras da SOM BARATO iam ficar quietos... Recomendo 100%
http://lazerguidedmelodies.blogspot.com/ - Um monte de bandas levinhas, e outras nem tanto.
http://murdermille.blogspot.com/search?q=pram - Com a discografia completa da banda Pram.

domingo, 19 de outubro de 2008

Belle & Sebastian
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Sebastian conheceu Isabelle na saída da estação de metrô de Hillhead, em Glasgow. Belle atormentou Sebastian, mas foi bom pra ele que ela tenha feito isso. Ela era muito legal e divertida, e cantava de um jeito doce. Sebastian, entretanto, não sabia disso. Sebastian era melancólico.
Ele tinha colocado um aviso no supermercado local. Estava procurando por músicos. Belle o viu fazendo isso. Por isso quis conhecê-lo. Ela foi andando direto até ele, silênciosa, e disse: Hey, você! - e perguntou se ele a ensinaria a tocar guitarra. Sebastian duvidou que pudesse ensinar algo a ela, mas ele admirou sua energia e disse '' sim!'' Foi estranho. Sebastian tinha dicidido ser um one-man-band. É quando você menos espera que algo acontece. Sebastian tinha feito amizade com uma raposa, porque ele esperava não ter nenhum novo amigo por um bom tempo. Ainda amava a raposa, mas agora tinha uma nova distração: de repente ele estava escrevendo várias novas canções. Sebastian escreveu suas melhores canções em 1995. De fato, a maioria de sua canções tem a palavra mil novecentos e noventa e cinco (nineteen ninety five) nelas. Isso o preocupou um pouco. O que aconteceria em 1996?
Eles faziam as canções na casa de Belle. Ela vivia com os pais e eles eram ricos o bastante pra ter um piano. Ele ficava numa sala só pra ele, nos fundos da casa, depois do jardim. Alí foi onde Belle pediu para Sebastian fingir. Se a mãe de Belle soubesse disso ela não ficaria feliz. Ela estava pagando por lições de guitarra. As ''lições'' deram à vida de Sebastian alguma estrutura. Ele até foi à barbearia cortar o cabelo!
Belle e Sebastian não estavam namorando. Às vezes eles andavam de mãos dadas, mas isso era apenas uma mostra de solidariedade pública. Sebastian achava que Belle '''jogava no outro time''. Sebastian estava errado, mas ele nunca conseguia ver nada além de sua próxima balada triste. Belle tinha um bom gosto musical, e isso era ótimo! Ela era o queijo que faltava no seu macarrão. Belle e Sebastian não ligavam muito para bens materiais. Mas nem Belle nem Sebastian precisavam se preocupar sobre "de onde viria a próxima refeição". A canção mais recente de Belle se chama Rag day. A de Sebastian é The fox in the snow.
Eles uma vez ficaram em seu café favorito por três dias inteiros, para recrutar uma banda. Você já viu The magnificent seven? Foi como aquilo, só que mais tediante. Eles ganharam muito peso e fizeram um monte de garçonetes como inimigas.
Belle está se saindo bem no colégio. E ela nem presta muita atenção nas aulas! Sebastian é mais velho do que parece. É mais estanho do que parece também. Mas ele tem um bom coração. E ele sempre cuida de Belle, mesmo que ela não precise disso. Se ele não fizesse música, seria motorista de ônibus ou desempregado. Provavelmente desempregado. Belle poderia fazer qualquer coisa. Boa aparência sempre abre muitas portas para uma garota.
Este é o primeiro álbum de Belle & Sebastian. Eles o chamaram de:



Tigermilk (1996)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ponto de encontro de
quem gosta de disco
Música Urbana faz 10 anos
Por André Cananéa
De saco cheio do trabalho burocrático em uma empresa de seguranças de João Pessoa, um fã dos Smiths, R.E.M. e Echo & The Bunnyman pediu demissão e abriu uma pequena loja de CDs usados, no Centro da cidade. Isso foi há dez anos. De lá pra cá, a Música Urbana pode não ter dado uma fortuna em dinheiro para Robério Rodrigues, mas o lugar se tornou um ponto de encontro para quem gosta de música e a melhor opção (senão, a única) para os cada vez mais raros colecionadores de CDs e LPs.
Sobreviver dez anos da venda de discos, em João Pessoa, numa época de pirataria como esta, é um feito notável. Por isso, músicos e freqüentadores do lugar resolveram fazer uma festinha, aberta a todo mundo. Começa às 14h, com shows das bandas Madalena Moog, Sem Horas, Nublado, Gauche e The Great Boys, uma boa leva da cena roqueira local. O ponto alto é o lançamento do vídeo Música Urbana – 10 Anos.
Feito pelo produtor e fanzineiro Jesuíno André, o vídeo de aproximadamente 15 minutos traz depoimentos do dono da casa, contando como abriu a loja e o que aconteceu nesses dez anos, e de habitués, como os músicos Ramssés e Beto (Rotten Flies), Flaviano (Star 61, ex-funcionário da loja), Ilson (Zefirina Bomba) e até visitantes interestaduais, como Alexandre Alves (The Automatics), de Natal (RN). O vídeo vai estar disponível na própria loja, em DVD. Mas Jesuíno espera, nos próximos dias, disponibilizá-lo, também, no Youtube.
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ALTA FIDELIDADEA Música Urbana acabou se tornando nossa Championship Vinyl, a loja onde se desenrola Alta Fidelidade, livro que consagrou o britânico Nick Hornby e acabou ganhando uma ótima adaptação para as telas. "Eu só vim conhecer o livro anos depois que abri a Música Urbana. Me identifiquei bastante com a loja, mas não com o cara. Minha vida conjugal é muito bem resolvida", comentou Robério, um sujeito tímido e antenado que, dez anos depois, reflete que ter aberto a loja o levou a conhecer muita gente e aprender muito mais sobre música pop.Do ponto de vista mercadológico, os melhores anos para a Música Urbana foram 2002 e 2003, contabiliza Robério. Hoje, ele tem que diversificar para não fechar, embora possua um grande acervo de 1.500 CDs e aproximadamente mil vinis, vendidos a preço de banana. "Fui colocando camisas, instrumentos, livros e até um serviço de bar", conta Robério. "Afinal, as pessoas vêm aqui e, embora não comprem discos, acabam, pelo menos, tomando uma cerveja".
Nos finais da manhã de sábado, entrando pela tarde, o lugar fica lotado. São fãs de rock e música pop que sabem que além de discos, vão encontrar pessoas e trocar informações tanto sobre os clássicos do rock, quanto as novidades do gênero. "A Música Urbana transcendeu o mera toma-lá-dá-cá de uma loja de discos comum. Se tornou um espaço de cultura da nossa cidade por onde passam pessoas antenadas e circula muita informação", atesta Jesuíno.

Fonte: Jornal da Paraiba, 19 de julho de 2008

domingo, 13 de abril de 2008

MADALENA MOOG no ABRIL PRO ROCK

ABRIL PRO ROCK: SEGUNDO DIA
Texto: Renato
Foto: Madalena Moog


O sábado começou com aventura. Resolvi ir de ônibus da minha casa até o Chevrolet Hall, depois de 40 minutos de emoções fortes rodando pelas favelas do Recife me deixaram no "Shops" Tacaruna e tive que atravessar, a pé, a Agamenon Magalhães, quem é de Recife vai entender meu sofrimento.
Os portões demoraram a abrir porque os instrumentos do Lobão foram extraviados. Na espera da abertura dos portões me encontrei com um pessoal de João Pessoa, assíduos freqüentadores da Música Urbana, e Eddie, do Madalena Moog. É sempre bom encontrar alguém da seita... Você quer saber o que é "a seita" ?! se eu te contasse teria que te matar.
A primeira banda a tocar foi Madalena Moog, início de noite a platéia ainda fria, eu ainda ressacado do dia anterior, mas curti bastante o show, foi um dos melhores da noite. Quando eles cataram "a vida é boa a beira mar em João Pessoa", quase sai correndo pra pegar o primeiro transporte para JP, para tomar uma cerva gelada no bar do Jonny na praia de Cabo Branco com os meus amigos Jesuíno e Fábio Jorge. Uma das coisas que curti bastante no show deles foram os bichinos da Carol, aqueles bichinhos de bebê que você aperta e ele faz "Fiu !!! Fiu !!!" tinha uma alce(?) e um patinho... será que foram da época em que ela era bebezinha?! que lindo !. Muito bom o som da banda mereceram ganhar o Link Musical.
A próxima banda foi o Erro de Transmissão, uns guris acho que o mais velho tinha a metade da minha idade, eles comereçaram nevosos e o som deles não agradou muito, me pareceu uma mistura de Fresno e Nightwish, sei lá ... pela idade eles ainda tem muito camiho pela frente e muito ainda o que aprender. Se eles direcionarem corratamente o Rock deles talvez possa sair algo interssante no futuro. O que me chamou a atenção na banda deles foi a guria que tocava guitarra, um jeito tímido mais cheia de atitude e mandava bem na guitarra. Mas o som deles tinha algo de estranho... talvez fosse um erro de transmissão.
O Sweet Fanny Adams, mostrou um Rock com influências britânicas bem executado, deu até vontade de dançar, o baixista, que também era vocal, me lembrou por várias vezes o Joey Ramone, ele tinhas uns "trejeitos" e era físicamente parecido com o cara. Bom som, mas nada de excepcional.
O BarbieKill de natal, apresentou um som muito louco me pareceu uma mistura de Bonde do Rolê e Star 61. O vocalista da banda parecia o Guga, Gustavo Gustavo Kuerten, versão gay completamente cafeinado, ele tinha estampado na camisa "eu dormi com a Lindsay Lohan" pelo jeito do camarada ele literalmente dormiu com ela. Mas foi massa o show deles agradou bastante. E me apaixonei pela baxista da banda, até pensei em me apresentar e pedi-la em casamento. O amor é lindo.
O Rockassetes apresentou um show muito bom também, mas eu não prestei muita atenção, porque eu notei que o pessoal do Autoramas estava se preparando para tocar no palco 1.
"1... 2... 3... 4... não tem 5, não tem 5, não tem 6" PUTZ !!!!!! o show do Autoramas foi muito massa pulei bastante, porra do caralho, as coreografias, a unidade do trio, e já estava meio alto mas foi massa (Anotação mental, comprar um cd do Autoramas) ainda arrisquei um trago no cigarro da carol mas dessa vez não fiquei tonto. Esse show valeu o ingresso !!! Sim... E me apaixonei pela baxista da banda, até pensei em me apresentar e pedi-la em casamento. Ops!!! e a baixista do BarbieKill?! Meu coração é muito grande...
Depois começou a tocar o Violns umas músicas depressivas com uma abordagem pesada, ai eu me lembrei tinha parado de escutar Radiohead pra não dar um tiro na cabeça, fui comprar outra cerveja e fui brincar no autorama, chegando lá fui informado que não podia jogar bebendo, que bosta, algo do tipo "álcool e autorama não combinam", "se for dirigir um autorama não beba". Então fiquei sacaneando o narrador da corrida, quase tenho um treco de tanto rir, o cara -"Atenção! foi dada a largada e o carro verde derrapa na curva!", só que não foi apenas o carro verde, todos derraparam na curva alguns quase voaram para fora da pista e era isso o tempo todo ninguém aliviava nas curvas e o cara narrando, hehehehehe. Foi muito engraçado, tinha que contar isso para alguém sai procurando uma vítima e achei Eddie contei pra ele ri bastante mas acho que ele não entendeu.
Dai pra frente entrei em um estágio meio que de letargia, maravilhosa por sinal, e só lembro de algumas partes..., Wander Vilder cantando: "Vou me entorpecer bebendo vinho" a mulher do Céu gemendo, até um cara de tocando um piano de calda, seria alucinação ?! mas não era, tinha realmente um piano de calda, ainda vi alguma coisa do Superguids, muito MASSA o show dos caras, lembrei de Fabio Jorge, algo do Pata de Elefante e meio que acordei nas últimas músicas do Lobão.
Hora de ir para casa peguei as 15 pratas escondida em baixo da palmilha do tênis e acertei com o cara do taxi e fui para casa, parada na conveniência, o rango louco, voltar cambaleando para o meu AP, os passarinhos já cantando e na minha mente, a música do Rogerio Skylab, "Matador de passarinho" e uma pontinha de melancolia, agora resta esperar o próximo ano.
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Extraído da lista de discussão PB Rock (13/04/08)

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Banda da PB é eleita para o Abril Pro Rock‏
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Por ANDRÉ CANANÉA
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Um grupo paraibano foi escalado para o tradicional Abril Pro Rock, que acontece nos dias 11, 12 e 27 deste mês no Chevrolet Hall, no Recife (PE). O Madalena Moog foi a banda mais votada em uma eleição realizada no site Link Musical. A produção do APR selecionou dez bandas e colocou-as à disposição dos internautas. Sete mil correram até o site e 1.455 deles votaram no Madalena. A segunda mais votada foi a pernambucana AMP (1.318 votos) e as duas acabaram entrando na programação. Entre idas e vindas, o grupo está na estrada há sete anos. Atualmente, conta, na formação, com o líder e fundador Patativa (voz e guitarras), Edy (guitarras), Carolina Moreno (voz, teclados e efeitos), Thiago Sombra (baixo) e Nildo (bateria). O som - que dá pra conhecer no www.myspace.com/madalenamoog8 - já revê influências góticas (notadamente o Cure) e hoje caminha para um som pop retro, com influências de Yo La Tengo e Jorge Ben Jor. O Madalena Moog toca no sábado (12), dia em que sobem ao palco do APR artistas legais, como Lobão, CéU (que também vai estar no Fenart), Júpiter Maçã, Wander Wildner, The Datsuns (Nova Zelândia) e Autoramas, entre outros. A programação completa está no site http://www.abrilprorock.com.br/.Para Patativa, a expectativa é que o Abril Pro Rock abra as portas do showbusiness para o grupo. O vocalista revela que o grupo trabalha em um novo EP, que virá para se juntar ao CD de estréia As Flores Mortas e Outros Prenúncios. "As letras estão diferentes, mais subjetivas e poéticas, falando mais do cotidiano", comenta Patativa.
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Fonte: Jornal da Paraiba, 4 de abril de 2008

quinta-feira, 3 de abril de 2008

MADALENA MOOG no Festival ABRIL PRO ROCK

No dia 28/03, no Jornal do Comércio, em Recife, havia a seguinte nota sobre a votação no LinkMusical:
"Mais de cinco mil internautas já votaram no site Link Musical na escolha das bandas que participarão do Abril pro Rock 2008. AMP (PE) e Madalena Moog (PB) lideram entre as dez selecionadas das mais de 100 inscritas. Estão também na disputa: Johnny Hooker, Risco HC, Mormaço e Os Insites (PE), Castiloga (RN), Garfo e RedRun (CE), e SubAquático (BA)." (Fonte: http://jc.uol.com.br/jornal/2008/03/28/col_31.php)

Pois não deu outra!! Foram 1455 votos dizendo: "Sim! Nós queremos a Madalena Moog no Abril Pro Rock!" E cá estamos nós, felizes por poder tocar nesse que é, sem dúvida, um dos maiores festivais do país! Agradecimentos aos votantes foram enviados aos montes, via Orkuts, Flogs, etc. Mais sobre a banda em:

MySpace:http://www.myspace.com/madalenamoog8
Flog:
http://www.fotolog.com/madalena_moog
Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2976684
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MAIS
Quatro vídeos da banda tocando ao vivo: 1 e 2) show de lançamento da Coletânea PB Rock, no pátio da loja Música Urbana, em João Pessoa: "A rua da vida feliz": http://br.youtube.com/watch?v=xnge45ErywY e "Monotonie": http://br.youtube.com/watch?v=gBdK061amKA&NR=1; 3) no Kant Bar, em Porto Alegre: "Carrossel": http://br.youtube.com/watch?v=MbpaF2b_g4A e 4), e na UFPB, nas programações culturais do EREH (Encontro Regional dos Estudantes de História): "Monotonie": http://br.youtube.com/watch?v=rAns2lAJVUM
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Link DIRETO pra download da primeira coletânea do Festival Nordeste Independente:http://www.reciferock.com.br/site/?dl=17
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++
Links para as entrevistas com Patativa
http://www.ladonorte.net/site/content/view/155/1/#easyentry
e com Edy no Lado Norte:
http://www.ladonorte.net/site/content/view/18/42/

domingo, 23 de março de 2008

Hey, boys!
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Suzana Freitas - direto pro Blog
A Madalena Moog tem se firmado como uma das boas bandas de João Pessoa, ou da Paraíba. Participou das duas edições do Festival Nordeste Independente, tendo músicas incluídas nas coletâneas PB Rock, "Stronic Up", e Nordeste Independente, "Descartáveis". Uma recente entrevista do vocalista da banda, Patativa, foi uma das mais visitadas no site local LadoNorte [cf. entrevista abaixo e links para o site]. A banda, na boa fase que segue, tem feito shows empolgantes em alguns lugares da cidade, recebendo propostas pra tocar em Fortaleza (CE) e Campina Grande (PB), e ainda foi uma das cinco aprovadas na seletiva do site LinkMusical para concorrer com mais quatro bandas do Nordeste. Duas dessas bandas (as mais votadas) subirão ao palco do conhecido Festival entre os dias 11 e 12 de abril próximo. Pra votar na banda basta acessar o site: http://www.linkmusical.com.br/abril/ No mais, só resta torcer, e esperar pra ver!
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MySpace:http://www.myspace.com/madalenamoog8
Flog:
http://www.fotolog.com/madalena_moog
Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=2976684
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MAIS
Quatro vídeos da banda tocando ao vivo: 1 e 2) show de lançamento da Coletânea PB Rock, no pátio da loja Música Urbana, em João Pessoa: "A rua da vida feliz":
http://br.youtube.com/watch?v=xnge45ErywY e "Monotonie": http://br.youtube.com/watch?v=gBdK061amKA&NR=1; 3) no Kant Bar, em Porto Alegre: "Carrossel": http://br.youtube.com/watch?v=MbpaF2b_g4A e 4), e na UFPB, nas programações culturais do EREH (Encontro Regional dos Estudantes de História): "Monotonie": http://br.youtube.com/watch?v=rAns2lAJVUM
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Link DIRETO pra download da primeira coletânea do Festival Nordeste Independente:http://www.reciferock.com.br/site/?dl=17
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Links para as entrevistas com Patativa

http://www.ladonorte.net/site/content/view/155/1/#easyentry
e com Edy no Lado Norte:
http://www.ladonorte.net/site/content/view/18/42/

terça-feira, 11 de março de 2008

Entrevista

Antonio Patativa é Madalena Moog
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por Jesuino Oliveira
11-Mar-2008
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Quem olha para Antonio Patativa nem imagina que ele é professor de Filosofia e um compositor/músico de mão cheia. Esse pernambucano radicado na Paraíba ligou-se à música pop de forma decisiva quando fez o Madalena Moog em 2001. Já no ano seguinte lançou o EP "As flores mortas e outros prenúncios". Entre poucos shows, mudanças de formação e uma breve morada para estudos em Porto Alegre, retornou a capital paraibana para dar gás à banda - agora com Edy (guitarras), Nildo (bateria), Carol (voz, teclados e efeitos) e Thiago Sombra (baixo) - com um novo EP intitulado "Intoduction Super Ut..." e participando da coletânea virtual PB Rock, vol. 1 (cf. link abaixo); além de outras histórias que ele nos conta agora!
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Jesuíno: Podemos iniciar você falando quando começou no mundo da música, o inicio...
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Patativa: Cara, falar desse início messssmo ficou ruim, ruim porque não lembro "exatamente" quando "comecei no mundo da música". O que me vem à mente, em imagens dispersas, é o tempo em que eu, ainda pirralho, ficava fazendo paródias, destruindo os sucessos que tocavam no rádio. Na casa de minha mãe, no interior de Pernambuco, tinha um rádio de pilha, de ondas curtas, e eu ficava até tarde procurando as vozes distantes; eu sei, é uma coisa meio lesa, mas eu achava mágico ouvir a voz do mundo. Acho que daí vem a minha frescura em achar que música é um troço sem fronteiras, embora seja usada politicamente, ideologicamente, como instrumento de manipulação e dominação; mas a música, a grande música, é aqui falo de uma perspectiva meio socrático/platônica – que considera aquele lance de, por exemplo, não falar das horas, mas do tempo. Então, ao menos para mim, porque eu nunca posso falar pelos outros, esse lance de música regional é legal, mas quando você considera dentro de um todo, e não isoladamente, como parte. Isolada, às vezes é uma bosta. Comecei a estudar violão com um bicho que era muito doido, um cara chamado Gomes. Ele era meio que um aventureiro, um andarilho, um artista não sei de que categoria. Isso tudo lá no Crato, no Ceará. As datas precisas eu não tenho, mas acho que era lá pro meio dos anos 80. A gente ficava treinando com umas musiquinhas fáceis da Legião Urbana, outras da Ira! Depois comecei a ter aulas de violão clássico no Teatro Raquel de Queiroz, com um cara, Jair Ferreira, que além de um bom amigo era muito paciente comigo. Eu tinha preguiça de estudar o instrumento como ele queria, e fazia só o convencional. E ficava compondo musiquetas maluquetas. Me lembro que, por esse tempo, participamos de duas edições de um festival local, o Festivale (Festival no Vale do Cariri), e ficamos uma vez em terceiro lugar e outra em segundo; dizíamos que, na próxima edição, ganharíamos o primeiro, mas não houve uma nova edição do festival. Foram apenas três edições, e nós participamos das duas últimas. Tempos legais aqueles. Eu tava no meu segundo grau do estudo médio.
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J: O que a música significa pra você?
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P: É uma das grandes criações da humanidade. É legal pensar que, como o andar ou o falar, ela não teve "um criador", o cara que disse: "vou inventar a música". Por isso que ela é de todos e não é de ninguém, nem tem fronteiras, nem pode ser rotulada – poder até pode, mas aí perde sua universalidade, e passa a ser instrumento, pássaro engaiolado... e a grande música, enquanto arte, não deve ser assim. Por isso também que os estilos vêm e vão, e não tem sentido você brigar por estilos. Cada um faz como quer, respeitando o outro. Há espaço para todos na música. O que você tem que se perguntar, em se tratando de música, e principalmente as mais comerciais, ou seja, aquelas que estão na mídia, é: o que querem me vender com isso? É importante fazer isso pra evitar a manipulação do Mercado, essa coisa invisível que, se você não se cuidar, acaba sendo arrebanhado. É ruim ser mais um no grande rebanho. Em tudo isso, penso que e preciso ser crítico, antenado com as músicas que não aparecem na grande mídia. Esses dias mesmo eu descobri uma banda que, agora, amo de paixão, a Peter, Bjorn and John, é uma banda sueca, formada em Estocolmo, copiei dois álbuns pelo eMule, e ouço o tempo todo. Não é, pelo menos ainda, o tipo de música que a grande mídia quer te empurrar orelha abaixo. É verdade que algumas bandas que nascem com essa veia indie, como a gente costuma classificar, quando viram pop, como no caso da REM e U2, por exemplo, passam a fazer parte da lista da grande mídia (falo de grande mídia como instrumento político-ideológico, etc), e passam a ser mais conhecidas, vendidas... mas, como você vai saber de bandas como a Peter, Bjorn and John, ou da Luna, ou Yo La Tengo, ou tantas outras se o Mercado adota um seguimento e lhe diz: "Isto é o que há de bom e melhor; ouça isto!" O grande lance, ao que me parece, digo isso pra quem gosta de música, é driblar as barreiras, as fronteiras, procurar ver o que há do outro lado da janela. Tem muita coisa boa que a gente não conhece, tem uma música nos esperando lá fora, uma música que vai ser a música da nossa vida.
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J: Como você definiria a música que faz?
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P: Eu não saberia classificar isso direito. Tanto é assim que já mudei várias vezes o perfil da banda lá na comunidade do Orkut, na apresentação do Blog... Penso que a música da Mada (Madalena Moog) é o resultado das coisas que eu escuto. Tem um pouco de indie, coisas experimentais, música brasileira... To pensando em fazer, ainda esse ano, um EP de umas cinco músicas com uma pegada bem brasileira, com umas bossinhas, umas... é, por aí. Como compositor e instrumentista, o que é mais fácil e o mais difícil de fazer nessa arte? No meu caso, as duas coisas. Não sou, e isso não é falsa modéstia, um instrumentista virtuoso. Por outro lado, para o tipo de música que faço, é mais importante a criatividade do que a virtuosidade. Toco o suficiente pra compor as músicas, e tocá-las nos shows. Se eu não tocasse não sei onde esconderia meus braços. Já nas letras, aboli, desde o nosso primeiro EP ("As flores mortas e outros prenúncios", de 2001), os poeminhas com rimas e frases de efeitos, refrãos que obedecem a uma ordem. Tenho procurado, longe do dadaísmo, letras mais subjetivas, poemas que falam do dia-a-dia, mas sem melodramas de amores findos. Odeio essa coisa do cara cantar só falando de si, na primeira pessoa, ou do outro(a), na segunda: "Você me deixou, uou, uou, uou... meu mundo desabou, uou, uou, uou..." Deixa isso aí pra galera que gosta de música emo... nada contra os emos, mas acho o estilo uma merda, embora respeite quem gosta de merda... eu gosto das pessoas, das merdas que fazem, não – embora muita gente também possa dizer que o que faço ou ouço seja merda também; é um direito que todos têm. Acima de tudo, o respeito às diferenças... mas que tem "diferença" que é uma merda, ah, isso tem! Acho que fugi um pouco da pergunta, mas, enfim...
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J: Como você avalia o cenário pop e rock da cidade e do Estado?

P: Bom e ruim. Explico: tem muita banda por aqui, cara; e me refiro só à cidade de João Pessoa, que é mais da minha alçada. Houve uma época que, por aqui, todo mundo só sabia tocar Hard Core, e nada contra essa galera, mas é chato ficar notando essas ondas; outra época, por influências da mídia e do sucesso dos pernambucanos da Nação Zumbi, todo mundo queria juntar o regional com o eletrônico, e fazer a fusão do côco, do maracatu, da ciranda etc., com breack-beats, kaos-pads, synts, etc... uma coisa meio Stereolab + Moby + Luiz Gonzaga e Jacson do Pandeiro, só pra exemplificar... essas coisas até são interessantes, inovadoras (ao menos quando despontam), mas, quando todo mundo começa a seguir a fila, porque dá audiência, ibope, ah, não! Aí vira série. Pô, bicho! A arte não pode ser feita em série. Já imaginou o uma tela de Miró, reproduzida aos montões? Só a primeira é original, e só ela é arte, por sua originalidade; as outras, apenas cópias da primeira, que já é uma cópia de "algo retratável", simulacro. Quer dizer, aquela que não é original é cópia da cópia – que pretende-se original; isso é platonismo, eu sei, mas é que isso serve pra dizer do distanciamento que a última copia tem em relação à primeira, e do valor que tem em relação à arte maior. Acho que viajo demais, né? É que outro dia eu vi alguém defendendo a música regional – e não tenha dúvida de que o Estado, sabendo do peso político-turístico da "música regional", aposta nisso –, dizendo que a gente tem que valorizar os músicos da terra. Discurso da ideologia cega que quer vender o regional, incorporando-o, a força, ao mecanismo do Mercado da esquisitisse. A música do Nordeste é linda, e eu falo daquilo que foi feito pelo Jacson do Pandeiro, pelo Trio Nordestino, o Luiz Gonzaga e tantos outros que seguem as pegadas desses aí, ou de outros tão bons quanto, ou mesmo suas próprias pegadas, e que fazem muito; mas eu não posso concordar que a música do Nordeste seja "só isso"... e desvalorizar outras iniciativas que surgem com propostas que não se limitam à língua, à região. Daí alguém pode dizer: "Ah, mas o público pra esse tipo de música é muito pequeno, e os caras que administram os recursos da cultura do Estado, ou do município, pensam nas maiorias". Sim, é que a maioria, sem opção de conhecer outros estilos, porque desde pequenos são doutrinados a ouvir a música do Mercado – prova disso é a bosta, com minúsculas exceções, que são as emissoras de rádio da cidade –, veiculada na grande mídia, não tem os ouvidos educados para o novo, e isso vale, inclusive, em relação à música erudita (que os mal informados só conhecem como "clássica"), mais ou menos como diz o Caetano: "Narciso acha feio tudo o que não é espelho". Bom, essa é, sem dúvida, a tua pergunta mais complexa e que pode gerar mais controvérsias; e eu não tô nem um pouco interessado nesses debates que não levam à porra nenhuma.
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J: Seu conhecimento filosófico influencia de alguma forma na sua música?
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P: Sim! Com certeza. Mas eu tento não fazer das letras uma estampa pra divulgar idéias e coisas do tipo. Nos anos 80, principalmente com as bandas de Brasília – que influenciaram muita gente –, a exemplo da Legião Urbana e Plebe Rude, as letras tinham um tom muito politizado, e tem muita gente que não sabe fazer letra se não for falando mal do "sistema"... coisa de adolescente isso. A música, a grande música, é arte-pela-arte, quando tu começa a usar a música como meio, ela deixa de ser fim-em-si-mesma. E aí deixa de ser "a grande música". Então, penso que escapar da tentação de fazer letras com estampa, mensagens que não colam, é sim uma atitude filosófica. Tento falar o mínimo possível, como já disse, nas primeira e segunda pessoa; procuro letras, quando necessárias – porque cada dia mais estou me enamorando do minimalismo –, que tenham uma certa subjetividade poética, mas não tanto, pra não ser confundida com progressivo/psicodélico ou porralouquice mesmo. Gosto de falar de coisas do cotidiano e, acima de tudo, criar imagens mentais em que presta atenção às letras; coisa do tipo: "Tarde sem sol, ventos do mar, frutas verdes no pomar..." Isso não diz nada, quer dizer, não tem um discurso direto; mas gera uma imagem, e aí, na palavra, esta a morada da poesia, ou a morada do Ser, como diria Heidegger.

J: Com toda essa tecnologia atual e uma turbulência anárquica no mercado musical, como você enxerga o futuro da música?

P: Sou péssimo com "pré-visões", nem gosto delas. Nisso tudo, vejo um dualismo marcante, bom e ruim. Veja só: ao mesmo tempo que o monopólio das grandes gravadoras sobre a música e a produção musical foi pro beleléu, porque hoje em dia todo mundo pode gravar e ter suas músicas na Rede, o que é bom, aumentou também a produção de música de "baixa qualidade". O mp3 é exemplo disso. Eu uso essas novas tecnologias, e tenho músicas em formato mp3, mas a qualidade é ruim, cara, é sincado demais... ouça o som dos pratos, por exemplo; escuta o original num aparelho de som legal e depois escuta a mesma música em mp3... tu vai sacar a diferença. É claro que tem gente que não nota "diferença nenhuma", mas aí entra outra questão: a educação do ouvido. Cara, na verdade, isso ainda é muito complicado pra mim, na minha análise demasiado simplista; prefiro ir vendo e, o mínimo possível, dando meus pareceres... é que não gosto de fazer juízos apressados; e penso muito nessa via dupla do bom/ruim. Mas, acima de tudo, penso sempre que tudo o que é vulgarizado, acaba desvalorizado.

J: Quais as metas para o Madalena Moog em 2008?

P: Eu finalizei, com músicas gravadas entre 2006 e 2007, um EP novo, que tô dando o título latino "Introduction Super Ut...", ou seja: "Introdução para...". Ainda nesse primeiro semestre deverei fazer a masterização. As gravações e as mixagens, caseiras, foram feitas aqui em João Pessoa e lá em Porto Alegre. No referido EP eu toco quase tudo só, mas contei com a ajuda do Edy, nosso baixista desde muito, e agora guitarrista, e do Tiegue, que tocava guitarra na banda, lá em Porto Alegre, nalgumas músicas. "Introduction Super Ut..." tem 10 músicas que são, basicamente, experimentos, projetos e sobras de "outras coisas" que estamos planejando pra mais adiante... um tipo de "aperitivo do futuro". Achei por bem disponibilizar isso tudo pros amigos que gostam da nossa música. Também estamos reestruturando a banda e selecionando músicas com uma roupagem mais brasileira para um álbum que, se tudo correr bem, será lançado ainda este ano.


Confira essa entrevista no site: http://www.ladonorte.net/site/content/view/155/1/

Link DIRETO pra download da coletânea Festival Nordeste Independente, vol. 1: http://www.reciferock.com.br/site/?dl=17

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Festival Nordeste Independente divulga programação final e lança coletânea virtual

panfleto para o show da Madalena Moog no Festival
27.02.2008
De 7 a 16 de março, o Festival Nordeste Independente movimentará a cena da música independente da região em uma grande circulação de bandas locais e convidadas. Fortaleza (CE) e Lauro de Freitas (BA) confirmaram suas datas e agora estão na programação final. São 8 cidades. Um aperitivo do Festival está na coletânea virtual Nordeste Independente, volume 1, lançamento gratuito disponível no site do Recife Rock. Baixe agora!
O Festival Nordeste Independente acontecerá de 7 a 16 de março. A segunda edição do evento contabiliza mais de 40 bandas locais – da Bahia ao Ceará - na programação. E ainda mais duas convidadas: Rock Rocket (SP) e Lafusa (DF). Alagoinhas (BA), Camaçari (BA), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Lauro de Freitas (BA), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA) sediam as programações nos seus principais redutos alternativos. O Festival é resultado de uma lista de discussão pela Internet: entre mais de 40 bandas, 20 estão na coletânea virtual Nordeste Independente, volume 1, lançamento disponível para baixar gratuitamente em www.reciferock.com.br/ne-indie
Além de confirmar a relevância do circuito independente para a nova ordem da música brasileira, o festival tem sua cara de acordo com as peculiaridades de cada cidade. Recife (PE) terá um dos dias somente com bandas do Estado. A edição de Natal (RN) contará com grupos de outros estados que nunca se apresentaram na capital potiguar. Esta, Camaçari (BA), João Pessoa (PB), Recife (PE) e Salvador (BA) foram as cidades que confirmaram o Rock Rocket, principal atração convidada do evento, na programação.
De graça na Internet, as 20 faixas do volume 1 da coletânea virtual Nordeste Independente fazem um recorte do que tem circulado de novo e relevante pela região. Bandas novas, outras mais experientes, sejam da Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco ou Rio Grande do Norte. Todas estão no Festival e se apresentam de acordo com a programação.
A integração foi possível por conta da articulação do Nordeste Independente – lista de discussão pela Internet que reúne produtores, músicos e jornalistas da região. Acompanha a tendência de realização dos festivais como ápice do circuito independente e da valorização do trabalho artístico hoje espalhado pela Internet, sobretudo, entre novas mídias. Mais do que confirmar uma tendência, vizinhos distantes se aproximam: o Festival Nordeste Independente promove mini-turnês e o intercâmbio entre bandas na segunda maior região do País.
Mais informações: http://www.dosol.com.br/. BAIXE DIRETO o volume 1 da coletânea virtual Nordeste Independente em www.reciferock.com.br/site/?dl=17
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Contatos para Entrevistas e Informações para Imprensa:
(84) 3642-1520/9926-9711 – assessoria@dosol.com.br (Anderson Foca - Natal)
(85) 8690.2466 – fgurgel@gmail.com (Felipe Gurgel – Fortaleza)

Confira a programação:
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8 de Março
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Galpão 14 – João Pessoa (PB), a partir das 19h
Ingressos: R$ 5,00 até às 20h, ou R$ 8,00 depois desse horário
- SCARY MONSTERS
- MADALENA MOOG
- O GARFO (CE)
- LAFUSA (DF)
- BARBIEKILL (RN)
- ROCK ROCKET (SP)
Informações: (83) 8811.7327 – relisvaldo@hotmail.com

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008


A banda MADALENA MOOG foi a única da Paraíba a ser incluída na primeira coletânea do Festival Nordeste Independente, com a moderna e deliciosa música "Descartáveis" que, segundo Patativa, é uma crítica à moderna modernidade, ou "Pós-modernidade"

Pra quem não sabe, o Festival Nordeste Independente é um festival que ocorre, simultaneamente, em várias cidades do Nordeste, como Recife, Natal, João Pessoa, Ceará, etc. A segunda edição do festival será no dia 08 de março deste ano.

Aproveitando o ensejo, os organizadores lançaram a primeira coletânea virtual com as bandas participantes de vários estados nordestinos. Confira nos links abaixo:
http://www.reciferock.com.br/ne-indie/
e o link direto pra download:http://www.reciferock.com.br/site/?dl=17