sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Madalena Moog lança "Universal Park"
Escrito por Olga Costa*
17-Set-2009

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A faixa "Grow up!" dá a tônica e a musicalidade desse novo trabalho. O crescimento pode acontecer de forma serena ("Grow up!"), como também pode acontecer de forma violenta ("Grow up! 2"). Ao ouvir as duas versões, o entendimento vem de imediato. Madalena Moog dita um mote de álbum conceitual (a maioria das músicas giram em torno de um mesmo assunto, além da repetição de um tema, no caso, "Grow up!"), porém, foge do conceito e do padrão.
A banda, depois de quase oito anos na estrada, entre idas e vindas, paradas e atropelos, encontrou uma formação concisa e entrosada. E mesmo com o domínio da sonoridade retrô (como denuncia o Moog), a banda não vive o passado nostalgicamente, mas cresce com os eventos e adventos da longa e sinuosa estrada. O universo da Madalena Moog se revela nas citações e fragmentos sonoros reunidos ao longo das doze faixas. Entre as citações, além do trecho de poemas de William Blake – esse explícito e confesso no encarte ("Joy is my name"/"Ah! Sun-flower!") – são percebidas frações de Roman Polanski, Tom Jobim, Chico Buarque, Eric Clapton, Woody Allen, Beatles, William Burroughs ("Eu vejo os espelhos"/"Hey, amigo!"), Marshall McLuhan, Gerson Conrad ("Universal Park"/"Sonic Lab"), Os Mutantes e Wondermints ("Arnaldo dos Mutantes”).
Em "Eu vejo os espelhos" detectam-se filmes, MPB e poesia beatnik, onde, implicitamente, uma atmosfera psicodélica se instala com uma a guitarra indo da direita pra esquerda, enquanto um discurso impertinente é proferido. Em "Universal Park" e "Sonic Lab" o experimentalismo predomina na letra da primeira, e na musicalidade da segunda. Sem esquecer de mencionar o sutil humor no tom e nas palavras que saem da boca de Patativa Moog. Como cúmplices e parceiros dessa empreitada, estão: Edy Gonzaga (baixo/violões/guitarras), Rieg Wasa (guitarras/sintetizadores/computadores), Emerson Pimenta (bateria), João Henrique (trompete) e Nildo Gonzales (bateria nas faixas: 3, 4, 7, 8, 10, 11 e 12). Além das participações de Jean, trombone; Mirna Hipólito, flauta transversal; Sarah Falcão, violino; João Cassiano, percussão; Técci Brandão, backing vocal.Madalena Moog diz adeus ao passado ("Hello! Goodbye!"), e nos mostra uma visão do presente. Uma visão do mundo, exclusiva deles, que não nos pertence. Resta-nos a música, que nos dá asas para acompanhar, não só o presente, como também, conhecer o passado e se lançar ao futuro.
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Contato:
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"Universal Park" é lançamento do netlabel Ladonorte-Musicland Recs.
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Para baixar o disco gratuitamente:
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sábado, 5 de setembro de 2009

Capa do álbum "Universal Park" (2009), da Madalena Moog

Novo CD Madalena Moog, "Universal Park", para download. Divirta-se!
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Release
Madalena Moog – Universal Park (2009)
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A faixa "Grow up!" dá a tônica e a musicalidade desse novo trabalho. O crescimento pode acontecer de forma serena ("Grow up!"), como também pode acontecer de forma violenta ("Grow up! 2"). Ao ouvir as duas versões, o entendimento vem de imediato. Madalena Moog dita um mote de álbum conceitual (a maioria das músicas giram em torno de um mesmo assunto, além da repetição de um tema, no caso, "Grow up!"), porém, foge do conceito e do padrão.
A banda, depois de quase oito anos na estrada, entre idas e vindas, paradas e atropelos, encontrou uma formação concisa e entrosada. E mesmo com o domínio da sonoridade retrô (como denuncia o Moog), a banda não vive o passado nostalgicamente, mas cresce com os eventos e adventos da longa e sinuosa estrada. O universo da Madalena Moog se revela nas citações e fragmentos sonoros reunidos ao longo das doze faixas. Entre as citações, além do trecho de poemas de William Blake – esse explícito e confesso no encarte ("Joy is my name"/"Ah! Sun-flower!") – são percebidas frações de Roman Polanski, Tom Jobim, Chico Buarque, Eric Clapton, Woody Allen, Beatles, William Burroughs ("Eu vejo os espelhos"/"Hey, amigo!"), Marshall McLuhan, Gerson Conrad ("Universal Park"/"Sonic Lab"), Os Mutantes e Wondermints ("Arnado dos Mutantes”).
Em "Eu vejo os espelhos" detectam-se filmes, MPB e poesia beatnik, onde, implicitamente, uma atmosfera psicodélica se instala com uma a guitarra indo da direita pra esquerda, enquanto um discurso impertinente é proferido. Em "Universal Park" e "Sonic Lab" o experimentalismo predomina na letra da primeira, e na musicalidade da segunda. Sem esquecer de mencionar o sutil humor no tom e nas palavras que saem da boca de Patativa Moog. Como cúmplices e parceiros dessa empreitada, estão: Edy Gonzaga (baixo/violões/guitarras), Rieg Wasa (guitarras/sintetizadores/computadores), Emerson Pimenta (bateria) e João Henrique (trompete).Madalena Moog diz adeus ao passado ("Hello! Goodbye!"), e nos mostra uma visão do presente. Uma visão do mundo, exclusiva deles, que não nos pertence. Resta-nos a música, que nos dá asas para acompanhar, não só o presente, como também, conhecer o passado e se lançar ao futuro.
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(Olga Costa)
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ENCARTE
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1 – Grow Up!
2 – Hello! Goodbye!
3 – Grow Up! (versão 2)
4 – Hey, amigo!
5 – Sonic Lab
6 – Ah! Sun-flower!
7 – Joy is my name
8 – Edmundo Gonzalez
9 – Universal Park
10 – Lucy fala com as paredes
11 – Arnaldo dos Mutantes
12 – Eu vejo os espelhos
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Madalena Moog é:
Patativa Moog: voz, guitarras, violões, teclados, baixo, efeitos
Rieg Wasa: guitarras, sintetizadores, computador
Edy Gonzaga: baixo, guitarras, violões
Emerson Pimenta: bateria
João Henrique: trompete
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FICHA TÉCNICA:
Produzido por Madalena Moog. “Universal Park” foi gravado, mixado e masterizado entre julho de 2008 e maio de 2009, no Estúdio Peixe-Boi (João Pessoa-PB), por Marcelo Macedo e Madalena Moog. Letras e músicas de Patativa, exceto “Hello! Goodbye!”, letra de Patativa e Olga Costa. “Joy is my name” e “Ah! Sun-flower!” contêm trechos de poemas de William Blake, a quem é dedicado este álbum, e outros acidentes. Nildo Gonzalez toca bateria nas faixas: 3, 4, 7, 8, 10, 11 e 12. Outras participações: Jean, trombone; Mirna Hipólito, flauta transversal; Sarah Falcão, violino; João Cassiano, percussão; Técci Brandão, backing vocal. Outras vozes: Julie Christie (interview nas duas versões de “Grow Up!”); Fabiano Formiga, Marcelo Macedo (falas adicionais em “Arnaldo dos Mutantes”); o discurso de “Eu vejo os espelhos” é sampleado de Propagandhi: “Only good fascist is a dead one”. As fotos do encarte são de Sarah Falcão e Anderson Silva. A todos que tornaram este álbum possível, e a você que gosta da banda, muito obrigado!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Flávio C e Madalena Moog tocam juntos no Candeeiro Encantado*
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Neste sábado, 5, logo depois do jogo do Brasil a banda Flávio Cavalcanti ou Flávio C, como passou a se chamar, sobe ao palco do Candeeiro encantado ainda comerando os dez anos de lançamento do seu primeiro CD independente – ‘Flávio Cavalcanti na Praia’. A banda voltou a se reunir com sua formação original em maio, durante o CINEPORT – festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa, que aconteceu na Usina Cultural Energisa. A receptividade foi tamanha que o grupo recebeu diversos convites para uma nova apresentação. O Candeeiro não foi escolhido aleatoriamente, um dos proprietários, Guestho, acompanhou de perto o início da banda e sua trajetória pelo circuito universitário até o ápice, quando assinaram com a gravadora VIRGIN e logo depois ABRIL MUSIC para lançar seu trabalho em nível nacional.
Apesar do longo tempo sem se reunir, sete anos, a banda se sente como se tivesse sido formado neste ano. “Diversão sempre foi à base pra gente fazer música, continuamos na mesma vibe”, sentencia Fábio. A banda continua com a mesma formação tendo Fábio Queiroz e Josimar nos vocais, Marcelo Bezerra no baixo, Tony Ramalho na bateria e Edy na guitarra. O Flávio C tem um repertório autoral e prometem relembrar o clima das calouradas no DCE da mata na UFPB, onde tocaram diversas vezes, fazendo versões de clássicos do rock nacional dos anos 80.
Os portões serão abertos ao público às 22 horas e o show terá abertura da banda MADALENA MOOG, que está lançando seu Novo CD – UNIVERSAL PARK. A banda mistura em suas melodias rock, samba e marchinhas, regado a guitarras, e feitos e trompete. Antes das bandas subirem ao palco, o DJ Fabiano vai colocar todo mundo pra chacoalhar o esqueleto. Diversão para toda a família.
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Serviço:
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O quê: Show das bandas Flávio C e Madalena Moog – Discotecagem: DJ Fabiano
Onde: Candeeiro Encantado – Centro histórico, vizinho ao Hotel Globo
Quando: Sábado, 5 de setembro, portões abertos às 22horas e início do show após o jogo Brasil x Argentina
Quanto: R$ 5 reais (antecipado na furta cor) e R$ 7 reais na hora
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* Publicado na Lista PB ROCK, 03 de setembro de 2009