sexta-feira, 14 de dezembro de 2012





13 de dezembro de 2012.
No dia em que o meu conterrâneo mais ilustre (Luiz Gonzaga) recebe as merecidíssimas homenagens pelo seu centenário – que infelizmente, em corpo, não pode ver* –, eu vejo o Pedro Paz com um enorme chapéu de vaqueiro na cabeça, armado com o seu acordeon, fazendo referências e reverências ao Rei do Baião, e, no tempo devido, explicando as nuanças e convergências entre ritmos: tango, xote, bolero, et cetera. Estou em um show do grupo Baluarte. E fico sabendo que, hoje, eles deveriam estar lançando o seu mais novo álbum, o “Pulsa” – nome que deram em homenagem (in memorian) à coreógrafa e bailarina Rosa Cagliani, pelo último espetáculo que ela dirigiu (Pulsação), e não chegou a ver sua estréia –, mas, por causa do tempo exigido pelas pesquisas de ritmos que estão empenhados e desenvolvendo, precisaram de prazo maior, que foi gentilmente concedido pela Funjope. Parece que, disseram, poderemos ouvir o resultado de tudo isso antes de agosto de 2013. Contemplado pelo FMC (Fundo Municipal de Cultura) e com o apoio da Casa de Cultura Cia. da Terra, “Pulsa” está sendo produzido por Daniel Jesi, com direção do talentoso e simpático Tedson Braga.
No pequenino espetáculo de hoje, que chamaram de ensaio aberto, foram apresentadas quatro canções que estarão no álbum, arrancando aplausos e sorrisos do público presente.
Quem conhece o trabalho anterior do grupo (Semaforizado, 2009), pode ter uma boa noção do que estou falando: letras carregadas de poesia, melodias levinhas e cheias de curvas, como o Sanhuá, deslizando sobre a Parahyba, seu amor antigo. “O Pulsa”, eles avisam, “será um disco continental”, passando pela Venezuela (e Erick empunha um cuatro, que dá o tom “venezuelano” a uma das canções), Argentina (que foi onde Rosa Cagliani nasceu) e o Nordeste brasileiro, naturalmente.
Juntamente com Erick, a trupe fica completa com Thiago Bezerra no baixo, e Adam Pessoa na bateria. A sincronia dos músicos, até pelo tempo em que estão juntos, é flagrante e contagiante.
Nas apresentações anteriores, ao vivo, eles, danados, revezavam os instrumentos, todos tocando tudo. Neste novo projeto, isso não ocorre, e cada qual explora o seu instrumento o mais que pode. Isso, ao menos para mim, parece uma novidade muito boa – porque evita as pausas na troca de instrumentos, entre uma e outra canção, comprometendo o “pique” do show.
Baluarte é uma aula de música latino-americana, de qualidade inquestionável. E o “Pulsa” vai respaldar isso tudo; é só esperar.


* Luiz Gonzaga morreu em Recife, no dia 02 de agosto de 1989. Sofreu de osteoporose por anos, até a parada cardiorrespiratória que o vitimou, no Hospital Santa Joana, em Recife. Foi velado em Juazeiro do Norte – CE e, depois, levado a Exu – PE, onde está sepultado. 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Madalena Moog - Philipéia [2012]


Madalena Moog é uma banda que já participa há algum tempo do cenário independente de João Pessoa. O seu mentor, Patativa Moog, não é paraibano de nascença, mas é de vivência. Mora no centro histórico da cidade, e tem o privilégio de ser quase vizinho de um dos principais pontos de encontro de figuras interessantes do lugar: a Cachaçaria Philipéia. Philipéia de Nossa Senhora das Neves é o nome colonial da capital paraibana. A cachaçaria é um ponto focal do centro, um daqueles lugares tão carregados de conversas sóbrias e bêbadas que só de se entrar a pessoa já se sente parte da história da cidade.

Philipéia, o disco novo de Madalena Moog, funciona como ode a João Pessoa e como homenagem à cachaçaria, que por si só também é uma ode a João Pessoa. É um daqueles discos pra ser escutado do começo ao fim, na ordem. O som se distancia cada vez mais do rock dos primeiros discos, e abraça uma coisa mais light, mais samba, mais carnaval. As letras, mesmo quando não falam sobre a cidade, falam sobre a cidade. Um trecho de uma letra diz: "deu no jornal, vai ter aumento de passagem". Pode ser qualquer lugar do Brasil, mas ao mesmo tempo soa extremamente pessoense no contexto.

O lançamento do CD acontece hoje (23/08) no Sebo Cultural, no Centro Histórico.





Tracklist:

01 - Ela Só Pensa Em Namorar
02 - Bifurcação
03 - Felicidade
04 - Philipéia
05 - As Borboletas
06 - Como É Triste!
07 - Beco da Cachaça
08 - Elogio ao Mestre Donga

Clique na capa do álbum pra baixar.

_________
Fonte: http://odhecaton.blogspot.com.br/2012/08/madalena-moog-philipeia-2012.html

QUINTA-FEIRA, 23 de outubro... É HOJE!



MADALENA MOOG lança o seu mais novo álbum, "Philipéia", nesta quinta-feira, no Sebo Cultural, às 21h. O ingresso custará apenas R$ 7,00, e os 30 primeiros pagantes levam o CD totalmente grátis. 


Grupo Baluarte: música inspirada, pulsante... 

A banda anfitriã é o grupo Baluarte - que, neste momento, está em processo de gravação do seu segundo álbum, o já intitulado "Pulsa". Para quem ainda não conhece, a Baluarte lançou, em 2009, o elogiadíssimo "Semaforizado", repleto de canções ambientadas em um cenário idílico e imaginário, climatizado no teatro mambembe, no circo de quintal dos nossos sonhos inocentes: como se um menestrel, diante de sua plateia e sua amada, procurasse as palavras que cativassem a todos igualmente, cada qual à sua maneira, prendendo-os, sem prendê-la. Sim, a Baluarte flerta mesmo com o teatro, e com tal imaginário, cotidiano, pulsante, poetizado e a poetizar-se, para que o mundo se apresente melhor, seja melhorado. Palavras, sons e imagens, para tanto, são instrumentos dessa catarse, sonora, ambivalente - na intenção de que o ouvinte faça parte, como espectador e parte do/no grande teatro do mundo... mas sem drama; alegre, mas não cômico.     


"Phlipéia" (SubFolk, 2012), 7 músicas inéditas e um recado do mestre Donga aos jovens compositores

Madalena Moog é uma aquarela de João Pessoa, da Parahyba, e do Brasil. Casas coloridas, ladeiras históricas e ruas da cidade antiga são retratadas e decantadas nas músicas alegres que convidam o povo à festa, à alegria e à celebração, “sem sinal, sem final”. Guitarras ligeiras, sintetizadores espaciais e metais adocicados pontuam os sambas, as bossas, as cirandas e as marchinhas carnavalescas que se fundem em um cordel musical que procura ir sempre mais adiante, mas sem esquecer e reverenciar o venturoso passado da boa música brasileira – como aconselha o mestre Donga, em um seu depoimento ao Museu da Imagem e do Som, no Rio de Janeiro, gravado em abril de 1969. De modo inquieto e inquietante, Madalena Moog é um caleidoscópio do Brasil: com as suas cores diversas e nuanças geográfico-sonoras, sem bairrismos e sectarismos amorfos. Formada no começo de 2001, a banda gravou quatro EPs: “2001”, que foi lançado somente em 2011, em comemoração aos 10 anos de formação; “Madalena Moog” (2003), “Júpiter & Seus Satélites” (2006) e “Músicas tema para aviões em queda livre” (2006). Antes, entre 2001 e 2002, gravou o álbum “As flores mortas e outros prenúncios”, obscuro e, já, pontuado de referências literárias – uma resenha do mesmo, na época, estava intitulada como “O rock vai à biblioteca”. O próximo álbum seria o elogiadíssimo “Universal Park”, de 2009, muito bem comentado por todos os críticos que se mostraram, até então. Em 2010, a banda optou por uma identidade mais brasileira, mais “a cara do povo” do Brasil. E foi assim que surgiu o aclamado “Samba pro seu dia” (2010), inovador na sonoridade da banda e marco definidor da nova postura adotada pelo grupo. “Philipéia” mantém a mesma proposta, fincando ainda mais os pés dos Moogs na geografia da cidade, e do Estado – na capa, por exemplo, a imagem é do açude de Coremas... uma paisagem do interior. É ver e ouvir, e seguir junto com os foliões.



O show de hoje (quinta-feira, 23), contará ainda com a participação do poeta Ely Cabral, que fará intervenções poéticas, climatizadas na literatura de cordel, nas cantorias de viola, etc.

SERVIÇO:

O quê? Shows de lançamento do CD "Philipéia", da Madalena Moog
             Participação do grupo Baluarte, poeta Ely Cabral e convidados
Onde? O Sebo Cultural
Que hora? 21h., em ponto
Quanto? R$ 7,00 (os 30 primeiros pagantes ganham o CD)


segunda-feira, 9 de julho de 2012



SÁBADO BERRO D’ÁGUA, 1ª edição




Sábado, 7 de julho de 2012, 09:40, meu telefone tocando. É Emerson, avisando que não poderá tocar logo mais às 16h, porque “comi algo que me fez mal e estou vomitando e com a barriga bem ruim”, etc. Em suma: não iríamos (Madalena Moog) mais tocar no SÁBADO BERRO D’ÁGUA. O evento, encabeçado por Ilson, Jesuíno e Edliano, deveria ocorrer (e ocorreu) no pátio da loja Música Urbana, na intenção de arrecadar água para as cidades do interior, as mais atingidas pela seca deste ano. O nome é corruptela de Quincas Berro D’Água, de Jorge Amado, e foi dado por Edliano (Musa Junkie).
Ligo pros outros da banda, Valter e Jansen, guitarra e baixo, respectivamente: “Emerson me ligou e...” Jansen morre de rir com a história, dizendo: “O bicho deve tá se acabando lá no banheiro, etc.” Não preciso dizer o que significa o et cetera, né? Ligo para Ilson, para justificar a ausência da banda no set do dia:
– Ilson, fudeu! Nosso baterista acabou de me ligar e [...]. Mas, olhe, chego por lá antes, para ajudar no que for preciso.
Ilson lamenta, e pede que eu leve meu cubo de guitarra (um Laney), porque o dele anda dando problemas e tal. “Claro que levo, man!”, respondo.
13:27... agora é Ilson ao telefone, para mim:
– Pata, estamos aqui com uma garrafa de Jack Daniels e, se tu quiser chegar para compartilhar com a gente, será massa!
– Caraca! Chego já!

 

Cheguei.
Pessoal da Musa Junkie, Zefirina Bomba e Old Men School – Madrecita ainda não havia chegado –, as bandas envolvidas no projeto, estava por lá, carregando caixas, cabos, partes da bateria, e bebendo cachaça, cerveja, uísque... e era um dia bonito de ser ver.
Como não houve o já tradicional chorinho na Praça Barão do Rio Branco – cancelado em consequência da morte de Ronaldo Cunha Lima, ex-governador do Estado e político muito poupar por aqui –, o BERRO D’ÁGUA, marcado para as 16h., começou cinco minutos adiantado.

Old Men School, "Jesuíno na bateria. Palmas para Jesuíno!"

A Old Men School foi quem abriu às apresentações. A Old Man, na tiração de onda de Edy Gonzaga (guitarra e voz), é uma banda que existe para que Jesuíno André (bateria) possa tocar um instrumento; ele que tanto fala das bandas, e às conhece, et cetera et all. Tem ainda Igor Von Richthofen no baixo e vocal, e Fábio Jorge, voz e guitarra. O Quarteto despejou 5 músicas nervosas e com melodias que lembram bastante a NailsPop (antiga banda de Jesuíno e Fábio Jorge  vídeo de  Nagazaki flowersAQUI), incluindo uma que tornou-se clássica entre os que conheciam a banda: That SETUSA’s drive. Tocaram mais uma que, parece, estavam ainda ensaiando... Seja lá como for, foi a primeira – quiçá de muitas – apresentação da Old Men, e valeu muito a pena ter visto os caras em ação.

Madrecita, se garantido; fácil, fácil...


Depois veio o quarteto da Madrecita, fazendo aquela foi apena a sua segunda apresentação como banda. Madrecita é Vanessa Cardoso (vocal), Ângela Lacerda (baixo e voz), Dimitri Cabal (guitarra) e Fábio Lima (bateria). A banda mostrou como fez o dever de casa direitinho, com um som nervoso e muito bem ensaiado. É esperar para ver o que acontece com a banda; potencialidades ela tem, e muitas. Foi um showzão!    


Musa Junkie Suicida, com participações 

Na sequência veio a Musa Junkie Suicida, tocando as músicas do EP novo, “Melodias e Distorções”, de 2011 (baixe o EP AQUI). A Musa é veterana e muito conhecida entre o público que gosta de punk rock, hardcore e estilos da linha; e embora tenha entrado em um longo recesso – Edliano estava morando na República Checa –, nunca deixou de existir. Musa Junkie é: Edliano Valeriano (baixo e voz), Edy Gonzaga (guitarra e voz) e Nildo Gonzalez (bateria e voz). A essa altura, o público já era maior e mais empolgado, ensaiando as primeiras rodas de pogo... e eu no meio, é claro. Quando os caras começaram a tocar “Bifurcação”, música do novo EP que foi regravada no novo disco da Madalena Moog – que deve ser lançado no mês que entra –, não segurei e fui lá no microfone do Edliano, cantar junto, me esgoelando. Precisa nem dizer que foi um showzão, né?


Zefirina Bomba, botando pra moer

Para finalizar, e botar a casa abaixo – mesmo que os shows estivessem ocorrendo no pátio da Música Urbana, no centro da cidade – a Zefirina Bomba, que “é uma banda da Paraíba que usa um violão todo fodido e faz um barulho desgraçado”, e que somente precisa de 20 minutos para rachar a nossa cabeça, como eles mesmos dizem. A banda, por hora, e nesse show, esteve com a seguinte formação: Ilson Barros (voz e violão), Edy Gonzaga (baixo e voz) e Rayan Lins (bateria). Falei ao Robério (Música Urbana): “Essa é a terceira roda de pogo que entro, em toda a minha vida”. A intenção era que soasse: estou me divertindo p’ra caralho!!! E Ilson, durante outro show, falou algo a Rayan, apontando para mim; e depois me disse: “Eu estava dizendo a ele: ó a cara de alegria do cara!”
E eu estava assim mesmo.
Foi um dia muito bom, e muita gente levou água, superando a nossa expectativa (mas nem tanto!), e todo mundo estava numa boa, e até o céu (que ameaçava chover) ficou na dele. Uma hora lá, quando começou a cair uns pinguinhos encabulados, eu dei uma de piadista: “Não é água que vocês querem? TOMAAA...” Claro que era humor negro, claro que não tinha graça. Mas os shows, todos, tiveram... ah!, como tiveram! E parece que vem mais por aí.


__________
Texto vomitado por Patativa Moog, sóbrio.
OBSs.:1) Esse relato (sem revisão ortográfica, etc) é uma impressão pessoal sobre os shows e as bandas, e não corresponde ao que outros possam ter visto ou sentido, exatamente... ou isso ao contrário, que dá no mesmo. 2) Senti a falta de Olga Costa e Renato Abreu... bem muito; 3) As cervejas no Robério acabaram logo, logo; 4) Nunca tinha tomado tanto Jack Daniels na vida, de uma só vez (obrigado, Edy e Ilson); 5) Íkaro Max levou uma garrafa de 5 litros d'água, surpreendendo a todos, que o aplaudiram, animadíssimos (hahaha...).  



quarta-feira, 9 de maio de 2012





Pátio da Música Urbana recebe lançamento da revista Mi
Publicação impressa recifense celebra a liberdade criativa dos artistas pernambucanos e lança primeira edição em João Pessoa.


Mesmo em um contexto onde a digitalização está em franco processo de consolidação, três pernambucanos resolveram trilhar um caminho cada vez menos usual. Diego Albuquerque, Raul Luna e Rodrigo Édipo se uniram a Nuvem Produções para conceber a publicação impressa Mi – Música Independente em Pernambuco.

Após um lançamento de sucesso em Recife, os pernambucanos aportam no pátio da Música Urbana para um debute especial da revista dedicado à cidade de João Pessoa. A festa acontecerá dia 19 de maio (sábado), às 15h, logo após o Sabadinho Bom. Para celebrar a data haverá a discotecagem da Mi Soundsystem, composta por integrantes da revista, destilando os destaques da criativa música independente pernambucana.

O projeto Mi tem a missão de servir de catálogo atemporal da produção musical pernambucana independente que, por razões diversas, carece de uma apuração mais cuidadosa e que faça jus à versátil qualidade artística que possui. Historicamente no Estado, esta vasta produção se destaca pela quantidade de artistas e bandas que, quando alçados a uma posição de destaque local, potencializam a cultura de Pernambuco de tal forma que são consagrados como preciosos produtos de exportação e cumprem uma importante função de cartão de visita cultural quando difundidos além das fronteiras locais.

Consciente desta inesgotável pauta de renovação musical, a revista Mi acredita que, devido à escassez de canais de divulgação no Estado destinados a este invariável fluxo artístico, é emergencial atenuar o abismo entre a nova e efervescente produção musical local e sua divulgação. Portanto, na contramão da velocidade do jornalismo factual, e apostando na mídia impressa como uma importante aliada, a revista preza por uma linha editorial - encabeçada por Diego Albuquerque e Rodrigo Édipo - que foca na densidade da informação, apostando em longas e coloquiais entrevistas que têm como objetivo principal dar voz ao artista que ainda é pouco conhecido, fomentando assim uma relevante cadeia produtiva que há muito vem tomando corpo no Estado.

Além do esmero em relação ao conteúdo, a Mi investe em uma arte gráfica vanguarda, assinada pelo artista Raul Luna que já trabalhou com artistas de renome no independente local e nacional, como por exemplo, o músico recifense China e o paulistano M Takara. A revista também trará um disco encartado com singles dos artistas da edição em questão. O intento é oferecer um produto com tratamento premium que fuja da descartabilidade tão comum às publicações do gênero e que tenha um apelo que agradará aos colecionadores de plantão.

Nesta primeira edição, a Mi conversou tanto com artistas e bandas da nova geração, como também importantes e obscuros nomes que já encerraram as atividades, como por exemplo, os xamânicos do Pajé Limpeza e a “música livre”do Madelle Fammes. Da nova safra, destaca nomes como Matheus Mota, D Mingus, Marditu Soundz, Kalouv, Ex-Exus, Paes e Caçapa. Além desses, a revista de estreia ainda conta com o músico Siba que se encontra em um momento ímpar na carreira, no qual lançou recentemente o elogiado disco Avante (2012), obra que tem chamado atenção pela reinvenção estética do músico pernambucano.

A Mi é uma publicação bimestral de circulação nacional e conta também com a parceria da SBP Editora e apoio da Facform Gráfica e CD Mix


Expediente:

Concepção & Curadoria – Diego Albuquerque, Raul Luna & Rodrigo Édipo

Produção Executiva – Nuvem Produções
Direção Editorial - Rodrigo Édipo
Edição de Entrevistas - Diego Albuquerque
Reportagem - Rafael de Queiroz & Ricardo Maia Jr.
Direção de arte/Design- Raul Luna

SERVIÇO:

Lançamento revista Mi em João Pessoa

Dia: 15/5/12
Hora: 15h (após o Sabadinho Bom)
Local: pátio da Música Urbana (R. Visconde de Pelotas 138 lj B - Centro - do lado da Praça Rio Branco)
Atração: Mi Soundsystem
Entrada: Franca
Revista: R$ 15,00
Pontos de venda em João Pessoa: Loja Salve Simpatia (Tambaú) e Música Urbana (Centro)
Pontos de venda em Recife: Livraria Cultura, PassaDisco e Café Castigliani




Durante o show, que foi uma lindeza só...


quinta-feira, 12 de abril de 2012

PRA TOCAR NO SEU RADIMMM...


Pessoal da #Radinha (rádio-web de Niterói-RJ) colocou os nossos dois últimos álbuns ("Universal Park", 2009 e "Samba pro seu dia", 2010) para audição. Além da Madalena Moog, outtros artistas de João Pessoa estão por lá, como Eleonora Falcone, Chico César, etc. Dê uma passadinha, o link é esse:http://www.radinha.com.br/?mm=madalena-moog&cc=37223









sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

EP 2012, dos Moogs - Anotações (n. 03)


Ontem (02 de fevereiro) foi a terceira sessão de gravações do nosso novo EP, ainda sem título – este, parece, virá de uma referência ao belíssimo (e premiadíssimo) documentário de Marcos Prado, Estamira (2005)*. Mas, vamos com calma.

Nesta nova sessão, Patativa gravou quase todas as suas guitarras, faltando apenas em “Bifurcação”, que deverá concluir no próximo 15/02, quarta sessão. Também deverá gravar o que falta no sintetizador e adicionar sampler, voz, etc.



Patativa Moog

Na sessão de ontem, foram adicionados os metais (trombone e trompete) em “Felicidade”, “As borboletas” e “Ela só pensa em namorar”. Neto Rodrigues e Raphael Amaro, respectivamente, pela primeira vez gravando com a gente, não decepcionaram. Quem ouvir, verá.


Raphael Amaro e Neto Rodrigues


Quem também emprestou seu talento – reconhecidíssimo em João Pessoa e proximidades – foi o nosso querido Chico Limeira, que botou um baixo foderoso em “Ela só pensa em namorar”, um samba que está ficando lindão, e que a gente sai cantarolando sem querer, e sem perceber, depois que ouve. E parece que isso é uma coisa boa!



Chico Limeira

Na próxima sessão, Érica Maria e Luyse Costa deverão fazer back-vocais em, pelo menos, duas músicas: “Ela só pensa em namorar” e “As borboletas”, Escurinho – coautor de “Ela só pensa...” – deverá, também, gravar sua participação. Mas isso já são assuntos para as nossas próximas “Anotações”. Beijo nas crianças e até.


__________

* Estamira Gomes de Sousa (Estamira), conhecida por protagonizar documentário homônimo, foi uma senhora que apresentava distúrbios mentais, vivia e trabalhava (à época da produção do filme) no aterro sanitário de Jardim Gramacho, local que recebe os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se famosa pelo seu discurso filosófico, uma mistura de extrema lucidez e loucura, que abrangia temas como: a vida, Deus, o trabalho e reflexões existenciais acerca de si mesma e da sociedade dos homens. "Ela acreditava ter a missão de trazer os princípios éticos básicos para as pessoas que viviam fora do lixo onde ela viveu por 22 anos. Para ela, o verdadeiro lixo são os valores falidos em que vive a sociedade", comentou Marcos Prado, diretor do filme. O documentário "Estamira" teve repercussão internacional, angariando muitos prêmios e o reconhecimento da crítica. Estamira, que sofria de diabetes, morreu aos 70 anos, no Rio de Janeiro, em setembro de 2011. (Fonte: wikipedia).


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

EP 2012, dos Moogs - Anotações (n. 02)






Set de pedais do Valter Pedrosa, p’ra balançar o coreto...


Quarta-feira, 26 de janeiro (17:00-00:00), foi a segunda sessão de gravação do nosso EP. A maior parte do período foi utilizada na gravação de pandeiro, surdo, cavaquinhos, caçarola e tamborim, na música “Ela só pensa em namorar”, composição do Patativa e Escurinho. Faltou gravar, na mesma, baixo (que será gravado nesta próxima quinta, com participação do broder Chico Limeira), voz (com participação de Escurinho), guitarra solo (participação de Marcelo Macedo), guitarra, sintetizador e voz (Patativa). A percussão inteira de “Ela só pensa em namorar” foi feita pelo Macaxeira Acioli, que com muita boa vontade atendeu ao nosso convite. Valeu, irmão!



Macaxeira Acioli, gravando as percussões de “Ela só pensa em namorar”


Na sequência, Valter gravou todas as partes que eram suas, nas guitarras de “As borboletas”, “Felicidade”, “Como é triste!” e “Bifurcação” (música de Edliano e Jesus José, do Musa Junkie). Nas próximas sessões Patativa deverá gravar suas partes de guitarra, mais o sintetizador, sampler, vocal, etc. Na próxima sessão, serão gravados os metais de “Felicidade” e “As borboletas”, com Neto Amaro e Raphael. E assim, pouco a pouco, o EP está tomando corpo. Ainda neste semestre ele estará aí, para quem quiser ver e ouvir o que a Madalena Moog tem a dizer.



Valter Pedrosa, comandando as guitarras melódicas e os venenos adicionais



sábado, 28 de janeiro de 2012


Festival Rock 4X4 - Edição 2012

03 de março (Praça Bela, Funcionários II)







sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Moda, música e cultura independente na tela do Palco Nacional

Posted on

É com muita alegria que posto aqui hoje os vídeos de um novo programa que nasce em JPA. É o Palco Nacional, apresentado pela minha queria Nathália Rezende, na TV Master. A proposta é levar para lá tudo que gira em torno de cultura independente. Eu fui para lá para falar de moda, música e afins, desenterraram até o meu passado roqueiro, rsss… Tive ainda o prazer de trocar figurinha com os queridos amigos de longos carnavais, Patativa e Escurinho. O programa é semanal e o pessoal está caprichando. Acho que tive a honra de ver nascer um programa de TV de grande futuro. Quem viver verá! Abaixo os três blocos do programa, dá uma olhadinha!

Primeira exibição do Palco Nacional (07.01.2012), transmitido pela TV Master. O projeto tem por objetivo apoiar, divulgar e registrar a cena cultural independente de todo país, com foco no nordeste. Com twitter, facebook, blog, programa de TV e canal no youtube o Palco é uma proposta longe de ser comercial, o Palco Nacional é o espaço da cultura independente. Onde de tudo acontece. Independente.

João Pessoa — Paraíba — Brasil 25/01/2012

Contato: @palconacional

Face: Palco Nacional

Blog: palco-nacional.blogspot.com

MSN : palconacional@hotmail.com

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


EP 2012, dos Moogs - Anotações (n. 01)



Parede na salinha de visitas do Peixe-Boi Estúdio, com flyers de artistas locais


Ok! Simbora.
Neste 18 de janeiro de 2012, entramos em estúdio (Peixe-Boi) com a missão de gravar 4 músicas novas para nosso novo EP, ainda sem título definido. Eram elas: "Felicidade", "Como é triste!", "Bifurcação" (música e letra de nosso amigo Edliano [Musa Junkie] e Jesus José, com arranjos nossos) e "As borboletas". Esta última era a que julgávamos mais fácil e, para irmos esquentando, foi a primeira a ser trabalhada. Começamos às 19h., e quando terminamos de gravar a bateria de "Bifurcação", a última, era mais de 01h. da madruga, e o fim da primeira sessão.


Emerson Pimental (gravando com a bateria)

A cozinha

Existem várias formas de se gravar uma música no estúdio. Temos optado, em nossos últimos registros, em fazer assim: geramos uma guia simples (voz e guitarra), acompanhada do metrônomo. Sobre essa guia, colocamos a bateria e o baixo, que são as bases mais fortes e rítmicas. Na sequência, guitarras (e daí excluímos a guia), sintetizadores, metais e sampler (se houver). A voz é a última coisa a ser gravada, e requer atenção redobrada. Os processos seguintes são: mixagem (nivelamento e timbragens dos instrumentos gravados) e, finalmente, masterização. É um processo meio longo, trabalhoso e cansativo - principalmente se você deseja que o resultado seja bom -; mas muito bom de ser feito. Até o momento, temos gravadas apenas as bases de bateria e baixo.
Na próxima sessão, gravaremos a música que o Patativa fez com Escurinho, "Ela só pensa em namorar", que não tem bateria, somente pandeiro, surdo, baixo, dois cavaquinhos (um deles é participação especial do Chico Limeira), sintetizador e voz: Patativa, Escurinho e coro feminino. É um samba bonitinho que deve agradar àqueles que gostam da gente. Também gravaremos as guitarras (valendo) de Patativa e Valter Pedrosa - se der tempo.


Jansen (baixo), de papo com Marcelo Macedo