EP 2012, dos Moogs - Anotações (n. 03)
Ontem (02 de fevereiro) foi a terceira sessão de gravações do nosso novo EP, ainda sem título – este, parece, virá de uma referência ao belíssimo (e premiadíssimo) documentário de Marcos Prado, Estamira (2005)*. Mas, vamos com calma.
Nesta nova sessão, Patativa gravou quase todas as suas guitarras, faltando apenas em “Bifurcação”, que deverá concluir no próximo 15/02, quarta sessão. Também deverá gravar o que falta no sintetizador e adicionar sampler, voz, etc.
Patativa Moog
Na sessão de ontem, foram adicionados os metais (trombone e trompete) em “Felicidade”, “As borboletas” e “Ela só pensa em namorar”. Neto Rodrigues e Raphael Amaro, respectivamente, pela primeira vez gravando com a gente, não decepcionaram. Quem ouvir, verá.
Raphael Amaro e Neto Rodrigues
Quem também emprestou seu talento – reconhecidíssimo em João Pessoa e proximidades – foi o nosso querido Chico Limeira, que botou um baixo foderoso em “Ela só pensa em namorar”, um samba que está ficando lindão, e que a gente sai cantarolando sem querer, e sem perceber, depois que ouve. E parece que isso é uma coisa boa!
Chico Limeira
Na próxima sessão, Érica Maria e Luyse Costa deverão fazer back-vocais em, pelo menos, duas músicas: “Ela só pensa em namorar” e “As borboletas”, Escurinho – coautor de “Ela só pensa...” – deverá, também, gravar sua participação. Mas isso já são assuntos para as nossas próximas “Anotações”. Beijo nas crianças e até.
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* Estamira Gomes de Sousa (Estamira), conhecida por protagonizar documentário homônimo, foi uma senhora que apresentava distúrbios mentais, vivia e trabalhava (à época da produção do filme) no aterro sanitário de Jardim Gramacho, local que recebe os resíduos produzidos na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se famosa pelo seu discurso filosófico, uma mistura de extrema lucidez e loucura, que abrangia temas como: a vida, Deus, o trabalho e reflexões existenciais acerca de si mesma e da sociedade dos homens. "Ela acreditava ter a missão de trazer os princípios éticos básicos para as pessoas que viviam fora do lixo onde ela viveu por 22 anos. Para ela, o verdadeiro lixo são os valores falidos em que vive a sociedade", comentou Marcos Prado, diretor do filme. O documentário "Estamira" teve repercussão internacional, angariando muitos prêmios e o reconhecimento da crítica. Estamira, que sofria de diabetes, morreu aos 70 anos, no Rio de Janeiro, em setembro de 2011. (Fonte: wikipedia).
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