Capa do álbum "Universal Park" (2009), da Madalena Moog
Novo CD Madalena Moog, "Universal Park", para download. Divirta-se!
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Release
Madalena Moog – Universal Park (2009)
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A faixa "Grow up!" dá a tônica e a musicalidade desse novo trabalho. O crescimento pode acontecer de forma serena ("Grow up!"), como também pode acontecer de forma violenta ("Grow up! 2"). Ao ouvir as duas versões, o entendimento vem de imediato. Madalena Moog dita um mote de álbum conceitual (a maioria das músicas giram em torno de um mesmo assunto, além da repetição de um tema, no caso, "Grow up!"), porém, foge do conceito e do padrão.
A banda, depois de quase oito anos na estrada, entre idas e vindas, paradas e atropelos, encontrou uma formação concisa e entrosada. E mesmo com o domínio da sonoridade retrô (como denuncia o Moog), a banda não vive o passado nostalgicamente, mas cresce com os eventos e adventos da longa e sinuosa estrada. O universo da Madalena Moog se revela nas citações e fragmentos sonoros reunidos ao longo das doze faixas. Entre as citações, além do trecho de poemas de William Blake – esse explícito e confesso no encarte ("Joy is my name"/"Ah! Sun-flower!") – são percebidas frações de Roman Polanski, Tom Jobim, Chico Buarque, Eric Clapton, Woody Allen, Beatles, William Burroughs ("Eu vejo os espelhos"/"Hey, amigo!"), Marshall McLuhan, Gerson Conrad ("Universal Park"/"Sonic Lab"), Os Mutantes e Wondermints ("Arnado dos Mutantes”).
Em "Eu vejo os espelhos" detectam-se filmes, MPB e poesia beatnik, onde, implicitamente, uma atmosfera psicodélica se instala com uma a guitarra indo da direita pra esquerda, enquanto um discurso impertinente é proferido. Em "Universal Park" e "Sonic Lab" o experimentalismo predomina na letra da primeira, e na musicalidade da segunda. Sem esquecer de mencionar o sutil humor no tom e nas palavras que saem da boca de Patativa Moog. Como cúmplices e parceiros dessa empreitada, estão: Edy Gonzaga (baixo/violões/guitarras), Rieg Wasa (guitarras/sintetizadores/computadores), Emerson Pimenta (bateria) e João Henrique (trompete).Madalena Moog diz adeus ao passado ("Hello! Goodbye!"), e nos mostra uma visão do presente. Uma visão do mundo, exclusiva deles, que não nos pertence. Resta-nos a música, que nos dá asas para acompanhar, não só o presente, como também, conhecer o passado e se lançar ao futuro.
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(Olga Costa)
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ENCARTE
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1 – Grow Up!
2 – Hello! Goodbye!
3 – Grow Up! (versão 2)
4 – Hey, amigo!
5 – Sonic Lab
6 – Ah! Sun-flower!
7 – Joy is my name
8 – Edmundo Gonzalez
9 – Universal Park
10 – Lucy fala com as paredes
11 – Arnaldo dos Mutantes
12 – Eu vejo os espelhos
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Madalena Moog é:
Patativa Moog: voz, guitarras, violões, teclados, baixo, efeitos
Rieg Wasa: guitarras, sintetizadores, computador
Edy Gonzaga: baixo, guitarras, violões
Emerson Pimenta: bateria
João Henrique: trompete
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FICHA TÉCNICA:
Produzido por Madalena Moog. “Universal Park” foi gravado, mixado e masterizado entre julho de 2008 e maio de 2009, no Estúdio Peixe-Boi (João Pessoa-PB), por Marcelo Macedo e Madalena Moog. Letras e músicas de Patativa, exceto “Hello! Goodbye!”, letra de Patativa e Olga Costa. “Joy is my name” e “Ah! Sun-flower!” contêm trechos de poemas de William Blake, a quem é dedicado este álbum, e outros acidentes. Nildo Gonzalez toca bateria nas faixas: 3, 4, 7, 8, 10, 11 e 12. Outras participações: Jean, trombone; Mirna Hipólito, flauta transversal; Sarah Falcão, violino; João Cassiano, percussão; Técci Brandão, backing vocal. Outras vozes: Julie Christie (interview nas duas versões de “Grow Up!”); Fabiano Formiga, Marcelo Macedo (falas adicionais em “Arnaldo dos Mutantes”); o discurso de “Eu vejo os espelhos” é sampleado de Propagandhi: “Only good fascist is a dead one”. As fotos do encarte são de Sarah Falcão e Anderson Silva. A todos que tornaram este álbum possível, e a você que gosta da banda, muito obrigado!
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