DUAS DOSES DE BR 101
Blake, visionário,
Escreveu um poema ao vinho
O The little vagabond
Que, começando, dizia:
“Querida mãe, Querida mãe,
A Igreja é fria...”
& elogia a taberna,
Sempre agradável & quente
Onde o pesar dos pecados
Vai longe daquela gente
Também Manoel Monteiro
Num cordel, cheio de graça
Escreve num tom jocoso
Uma Exaltação à cachaça
(Pausa)
Ah, garota! Garota!
Lembremos do nosso pacto:
Se você não pede rimas
Eu fico mais abstrato
& sentamos aí, na grama
Deixando a vida rolar.
Nosso tempo, bem finito,
A isso vamos brindar...
PLIMMMMMMMMM...
Meu elogio ao vinho
Termina agora, embriagado
Nos beijamos &, enfim,
Cada qual vai pro seu lado
Que o amor acaba assim:
Bolo em festa de criança
O amor acaba, sim
Quando vai-se a esperança
Alcançado o objeto
Não se espera mais nada
O gozo feliz, garota,
É graça desesperada
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