O primeiro berro da recém-nascida Varadouro Groove Orchestra
Oito baterias, baixo e metais? Quem ouve falar na nova orquestra nascida no olho do furacão cultural do Varadouro lança logo a interrogação. Mas é isso mesmo. Criada com a idéia de garantir uma abertura inusitada para o Festival Mundo, que acontece mês que vem, a Varadouro Groove Orchestra nasceu há duas semanas e conta com músicos de bandas independentes que integram o Coletivo Mundo.
Varadouro Groove Orchestra/ Foto: Anderson Silva
Quem apareceu pela Praça Antenor Navarro no final da tarde do último sábado acompanhou de pertinho todos os revezes da experimentação do ensaio aberto da orquestra. Em círculo em frente ao Espaço Mundo, as oito baterias, baixo e metais montaram as peças que vão compor a apresentação de 30 minutos que vai abrir o Festival.
Só vendo, ou melhor, ouvindo, para ter noção do som que os caras estão fazendo. Numa sintonia quase perfeita entre as cordas, os sopros e as batidas (sem falar nas piadas e baquetas quebradas), os 10 músicos empolgaram quem apareceu para conferir o ensaio.
Rayan Lins, integrante do Coletivo e um dos bateristas da Orchestra, comentou que no começo foi difícil convencer os músicos de que a idéia poderia dar certo. Mas já no primeiro ensaio a criação foi fluindo, a sintonia rolando e o resultando ficando bom. “Esse ensaio de sábado foi o segundo ainda e temos muito trabalho a fazer. Vamos experimentando e montando as peças. Já temos uma dinâmica própria e com certeza o som vai ficar ainda mais apurado nesse um mês que falta para o Festival”, disse Rayan.
Formação
Nas baterias estão Elmo Palmeira (banda Elmo); Nildo Gonzalez (Dalva Suada e Sonora); Rayan Lins (Cerva Grátis e Nublado); Pablo Ramirez (Cabruêra e Burro Morto); Paulo Branco (Sem Horas); Diego Miranda (Os Reis da Cocada Preta); Bruno Torres (Mutreta e Meio Free) e Eiji Kumamoto. No baixo, Daniel Jessi (Burro Morto) e nos metais João (Madalena Moog); César (Cabruêra); Junior MIB (Caronas do Opala) e Raniere.
Segundo Nildo Gonzalez, a idéia é que o projeto se torne permanente e seja levado às ruas, praças e escolas da Paraíba. “O nome foi escolhido porque resume o ambiente que nós vivenciamos cotidianamente, que é o Varadouro, onde trabalhamos e criamos nosso som. O resultado tem ficado tão bom que não pretendemos ficar por aqui, e sim levar a idéia a frente com shows nos mais variados espaços”, projetou Nildo.
Agora é esperar o primeiro dia de apresentação das bandas no Festival Mundo (13 de novembro) para conferir o primeiro berro da recém nascida Varadouro Groove Orchestra.
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Fonte: http://coletivomundo.com.br/
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