sábado, 21 de maio de 2011

Réplica ao poema "Esta é Marilia, leonina, aos 24..."

Esta é SIM a Marília, leonina, aos 24

Eu sou do tipo de gente que acha que Gin com tônica e Bourbon com menta coisa de veado. Que escreve contos que acabam mal, mas que recebem elogios e é melhor que mal acabe do que seja mal escrito.
Só ouço o que me agrada, sem me preocupar com a crítica – que a crítica tome no seu limpo e pomposo cu – acha que eu deveria ouvir. E acho que ouvir o que gosta é o melhor dos gostos musicais.
Sou do tipo de gente que acha que Arnaldo Jabor é um cara inteligente que fala merda. Sei lá, como Lars Von Trier e tanta gente com as quais eu me bato nas ruas.
Eu não acredito estar péssima. Péssima eu estive. Pretérito perfeito, perfeitíssimo. E não sou do tipo que acha que nuvens choram, porque nuvens chorando é uma metáfora tão ruim que não gosto de usar nem em pensamento. Sou do tipo que dorme rápido... depois de um ou dois comprimidinhos. Do tipo que tem afeto por desafetos.
Mas o mais importante de tudo. Eu sou do tipo que quer ser visto como SER HUMANO e não personagem. Eu sou maior do que o que dizem, do que pensam. Eu sou maior do que tudo isso. E polissíndetos não vão me definir perfeitamente. (meu inglês não é decadente, porque decadente é algo que declina, que piora. E todos sabem que nunca tive um bom inglês)

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